27/10/2016

BORRAZÓPOLIS - Audiênca debateu a proibição do gás de xisto

Câmara Municipal realizou  audiência pública para debater a proibição da exploração do gás de xisto 
Parte da água e produtos químicos usados no Fracking são depositados em
 ‘piscinas’ a céu aberto, contaminado o solo e o ar. O restante permanece
 no subsolo e chega aos aquíferos. Foto: Marc Silver/The Filmmaker Fund
Conforme estava previsto, aconteceu no dia 26 de outubro, de 2016, uma audiência pública em Borrazópolis, para debater o projeto de lei, número 006/2006, de autoria do Vereador Marcos Centra Piva, que versa sobre a proibição da concessão de alvará ou licença para utilização do solo com a finalidade de exploração ou retirada do gás Xisto, pelo método fracking, que é altamente poluente e grande consumidor de água. Além de Marcos Piva, os vereadores Marcelo Pires, Rosimar Cerqueira e "Carlão do Florisvaldo", marcaram presença, todos favoráveis a aprovação da proposta. Também compareceu, o prefeito municipal, Adílson Luchetti, o "Didi", e apesar do tema estar sendo amplamente debatido, colocando em risco o meio ambiente de toda região, o chefe do poder executivo municipal, que chegou ao final da reunião, disse não ter conhecimento sobre a matéria, mas afirmou que jamais será a favor de algo que traga malefícios para o município. Representantes da sociedade como: Maçonaria; Ratary Club; Igrejas; Escolas e outros, marcaram presença. O Chefe do IAP - Instituto Ambiental do Paraná, Maurílio Villa, também compareceu para fazer explanações importantes sobre o tema. O encontro debateu ainda a necessidade que outros municípios vizinhos também aprovem leis que promovam a proibição, pois o não fraturamento hidráulico apenas em um município isolado, não eliminaria o risco de danos. Nas próximas sessões da Câmara Municipal, o tema voltará a pauta. Como afirmamos na primeira reportagem, algumas propostas sobre o gás xisto, estão sendo debatidas na Assembleia Legislativa do Paraná e recentemente foi promulgada uma lei que exige a autorização dos Deputados para a realização deste tipo de procedimento. Várias cidades já tomaram iniciativa em prol da proibição. Recentemente, a Câmara Municipal de Ivaiporã, discutiu a questão e antes, o prefeito Carlos Gil (Ivaiporã), também já havia sancionado um decreto lei que proíbe a exploração, alegando que tal medida estava sendo adotada porque recentemente uma empresa passou a realizar levantamentos de dados no Vale do Ivaí sobre eventuais depósitos de gás e petróleo. O referido levantamento foi feito com sistema de pesquisa sísmica de reflexão, que usou caminhões com equipamentos de emissão de sinais para coleta de imagens do solo. Como a região é agrícola, muitos não querem arriscar e, por isso, estão precavendo, pois o método fracking seria trágico para a região. As leis e decretos não vão impedir a exploração, desde que elas ocorram por método convencional.

Foto do Vereador Marcos Piva 



2 comentários:

  1. UMUARAMA já definiu um não, porém ainda resta saber se quando o assunto envolver os royalties, as opiniões não venham mudar o discurso.

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