24/06/2016

POLÊMICA - Mais detalhes da prisão de político de Cândido de Abreu

                          MAIS DETALHES                     
Advogados dizem que prisão do ex-prefeito João Peda Soares, de Cândido de Abreu,  é completamente ilegal 
Na quinta-feira, dia 23 de junho,  noticiamos que o ex-prefeito de Cândido de Abreu,  senhor João Peda Soares,  foi  preso pela Polícia Civil. A delegada, Dr. Ana, disse que apenas cumpriu o mandado judicial e que não tinha condições de passar mais detalhes. Ao investigar, descobrimos que a prisão estava relacionada a um processo de 2010.  Uma ação penal  que havia sido ajuizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Guarapuava, contra o político e o proprietário de uma oficina. O juízo da Vara Única da comarca decretou, na época, a indisponibilidade de bens dos dois até o limite de R$ 5.041,56.  Na ação por peculato e falsidade ideológica, o juízo determinou ainda que o ex-prefeito cumprisse algumas medidas cautelares.  O Gaeco acusava o ex-prefeito de ter se apropriado de dinheiro do município, que supostamente deveria ter pago o conserto de um veículo oficial. De acordo com a investigação, o serviço sequer foi prestado e uma nota fiscal falsa foi emitida para justificar o gasto, feito em 2010. A denúncia foi protocolada pelo Gaeco Guarapuava em janeiro de 2013.   RESPOSTA  - Nesta sexta-feira, dia 24 de junho, nossa reportagem conseguiu falar com advogados do ex-prefeito. Eles divulgaram uma nota revelando que a prisão é ilegal.  "Inicialmente, o atual estado prisional de João Peda é ilegal, uma vez que a decisão do Tribunal de Justiça é para que o início do cumprimento da pena seja em regime semiaberto, e não em regime fechado, como está acontecendo no momento. Diante desta ilegalidade, já foram tomadas as medidas judiciais cabíveis. Também é importante esclarecer, que a defesa de João Peda já está tomando as providências necessárias em relação à decisão do Tribunal de Justiça, uma vez que ainda cabe recurso para os Tribunais Superiores", diz nota.   João Peda, que nega que tenha agido de má fé, ou se beneficiado de recursos, conforme está sendo acusado, e diz que isto fica claro no autos do processo. 

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