30/06/2016

LAVA JATO - Paulo Bernardo e mais sete são soltos após decisão

Paulo Bernardo e mais sete da Operação Custo Brasil são soltos
Diante da determinação recebida para soltar o ex-ministro Paulo Bernardo, o juiz encarregado da Operação Custo Brasil resolveu tirar da prisão também outras sete pessoas. Assim que saiu da carceragem da Polícia Federal, o ex-ministro Paulo Bernardo falou com os jornalistas e afirmou que a prisão era desnecessária. “Eu sou inocente, isso vai ficar demonstrado. Acho que essa prisão não era necessária porque eu estava em local determinado, absolutamente encontrável”, afirma Paulo Bernardo. Ele foi preso na semana passada na Operação Custo Brasil, que investiga o desvio de R$ 100 milhões de empréstimos consignados de funcionários públicos federais. Segundo a Polícia Federal, sete milhões teriam ficado com o ex-ministro, por meio de um escritório de advocacia. Paulo Bernardo e outros sete investigados foram beneficiados por uma decisão do juiz Paulo Bueno de Azevedo, da 6ª Vara Federal de São Paulo, que acolheu a uma ordem do Supremo Tribunal Federal. Pela manhã, o ministro Dias Toffoli determinou a soltura do ex-ministro Paulo Bernardo. Na decisão publicada na noite desta quarta (29), o juiz afirmou que, apesar de acatar o pedido de Dias Tofoli, discorda da decisão, já que o dinheiro desviado pelo esquema investigado ainda não foi encontrado e pode sofrer novos tipos de lavagem. O juiz também alegou uma questão de isonomia, o que significa igualdade de direitos, para soltar as outras sete pessoas. Todos deverão comparecer a cada quinze dias em juízo, estão proibidos de ter contato com os demais suspeitos e não poderão deixar o país. Apenas o ex-servidor público Nelson Freitas e ex-tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, continuarão presos. O juiz entendeu que há mais indícios contra eles. João Vaccari Neto, que também teve a prisão decretada nesta operação, continuará preso em Curitiba por causa de crimes cometidos na Lava Jato. A defesa de Nelson de Freitas pediu que ele receba uma extensão de benefícios da decisão do ministro Toffoli e aguarda parecer.

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