28/06/2016

ENGANO - Menor de Borrazópolis é condenada por engano

Uma menor de Borrazópolis foi condenada por um Juiz de Curitiba, como se ela fosse a culpada por um acidente em 2010, quando tinha apenas onze anos


Virou algo comum pessoas terem números de documentos usurpados por golpistas que muita vezes utilizam para fazer dívidas, abrir contas em bancos e adotar outras ilegalidades com o intuito de aplicar golpes. O pior é que até as pessoas inocentes provarem que não tem nada a ver com o crime, muitas vezes passam por constrangimentos desnecessários e até são inseridas na lista de pessoas que cometeram crimes ou de devedores, por algo que não compraram ou não fizeram. Neste dia 28 de junho, de 2016, em Borrazópolis, quem ficou surpreso foi o agricultor Marinaldo Cruz, cuja família tem um sítio no Bairro Salto Fogueira. Segundo ele, um oficial de justiça chegou em sua casa para oficializar que sua filha de nome Talita, havia sido condenada por envolvimento em um acidente na Capital do Estado, em 2010. "Eu fiquei surpreso, porque em 2010, no horário do tal acidente, minha filha estava estudando em uma Escola de Borrazópolis, tinha apenas 11 anos, e nunca esteve no local onde os acusadores disseram que ela estava. Outro detalhe, a justiça condenou uma criança a revelia sem que soubéssemos", disse o agricultor. Ainda segundo ele, nos autos constam o nome da filha completo, o nome dos pais, dos avôs e o endereço da casa onde residem atualmente. "Agora eu terei que contratar um advogado para provar que tudo é um absurdo", finalizou Marinaldo. OUTRO CASO - Ainda em Borrazópolis, um jovem de nome Anderson de Souza, o conhecido "Bico", que trabalha na Helomari Auto Center, também ficou surpreso, ao saber que havia sido registrado um Boletim de Ocorrências contra ele na cidade de Surubim interior de Pernambuco. Um golpista que conseguiu seu CPF, endereço e outros documentos, abriu uma conta bancária em seu nome e aplicou golpes em mais de 20 pessoas. O criminoso simulou ser dono de uma empresa de Etiquetas dos Correios e comercializava para interessados em comprar ou enviar produtos pela internet. Até um cartão de créditos da Caixa Econômica foi confeccionado em nome de Anderson. Ele também teve que procurar a Polícia para provar que era inocente. ALERTA - Segundo a Polícia, o primeiro passo que o cidadão deve fazer quando se deparar com um caso de perda, furto, roubo ou extravio de documentos pessoais (RG, CPF. Título de Eleitor, Passaporte, etc), talonário de cheques ou cartões magnéticos (de crédito ou de movimentação bancária) é se dirigir a Delegacia de Polícia mais próxima e registrar a ocorrência imediatamente. Esta conduta é muito importante e deve ser feita o mais rápido possível assim que tenha constatado a ocorrência. Feito o B.O., é importante comunicar os órgão de proteção ao crédito (SerasaExperian ) do ocorrido. Uma vez cadastrado o alerta no sistema de crédito, caso alguém tente realizar uma operação, o comerciante que fez a pesquisa (é muito comum ser feita a pesquisa de crédito) será informado do bloqueio e de que está diante de fraude.

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