25/11/2015

MICROCEFALIA NO BRASIL

Aumenta o número de estados com casos de microcefalia no Brasil
A maioria dos registros de microcefalia ainda está em Pernambuco, e numa escala que impressiona. Eram 268 na semana passada, agora, são 487.   Depois, aparecem a Paraíba, Sergipe, Rio Grande do Norte, Piauí, Alagoas, pela primeira vez, Ceará, Bahia e Goiás, o primeiro estado fora do Nordeste. Em todo o Brasil, já são 739 casos registrados.   A microcefalia é uma doença em que os bebês nascem com a circunferência do crânio menor que o normal, o que compromete o desenvolvimento do cérebro.   “Verdadeiramente é um caso grave de saúde pública que o Brasil está vivendo. Nós precisamos dar a resposta adequada ao nível da gravidade desse surto que estamos vivendo. Eu estou me segurando aqui pra não dizer epidemia”, admitiu o ministro da Saúde, Marcelo Castro. A principal suspeita é que a microcefalia esteja relacionada ao zika vírus, transmitido pelo aedes aegypti. É o mesmo mosquito que infectou um milhão e meio de pessoas no Brasil em 2015 com o vírus da dengue, das quais 811 morreram. É um número bem maior do que o registrado em 2014. O aumento da incidência da doença preocupa porque mostra a proliferação do mosquito pelo país.
A maioria dos casos está concentrada no Sudeste, seguido pelo Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Norte. Na relação de casos por cem mil habitantes, Goiás vem em primeiro, com 2.314 casos por 100 mil habitantes. Depois, São Paulo, com 1.615 e Pernambuco com 901. O Ministério da Saúde reforça que a única saída é o combate ao mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus.  “Se o mosquito da dengue mata, ele não pode nascer”, afirmou o ministro Marcelo Castro.

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