02/10/2015

ASSALTO A BANCO / PARANÁ

Funcionários são feitos reféns durante assalto a banco em Goioerê
               
Segundo Luciane Cordeiro, do site G1 PR, pelo menos 15 funcionários foram feitos reféns por dois homens durante um assalto a uma agência bancária de Goioerê, no noroeste do Paraná, nesta sexta-feira (2 de outubro). De acordo com o Capitão da Polícia Militar (PM) Alexandre de Oliveira, os assaltantes roubaram o dinheiro do cofre e fugiram por volta das 10h. Até as 14h30, a dupla não foi localizada pela polícia. Segundo o Capitão Oliveira, o assalto começou por volta das 23h30 de quinta-feira (1°) quando o tesoureiro da agência foi rendido em casa e feito refém pelos criminosos. A PM afirma que os ladrões ameaçavam o funcionário que matariam o filho que mora em Maringá. Os suspeitos afirmavam que o filho do tesoureiro era vigiado pelo restante do grupo criminoso. No banco, ainda conforme a PM, os criminosos afirmavam conhecer a rotina diária de todos os trabalhadores e inclusive diziam que os familiares dos servidores eram vigiados pelo grupo.“O tempo todo esses dois criminosos afirmavam que o filho desse funcionário, que mora e trabalha em Maringá, estava rendido e sendo vigiado por outros assaltantes. Se o tesoureiro não fizesse o que eles mandavam, o filho poderia ser morto. Mas, no fim da ação, descobrimos que isso não aconteceu. Os ladrões blefaram. O filho do funcionário nunca foi feito refém”, explica o capitão Alexandre de Oliveira Por volta das 7h desta sexta-feira, os ladrões e o tesoureiro foram até a agência, e perto das 8h renderam os funcionários que chegavam para trabalhar. “Esses dois suspeitos utilizaram da ameaça psicológica para fazer com que os funcionários não reagissem ou ligassem para a polícia. Os dois não estavam encapuzados e também não utilizaram arma de grosso calibre. Ao ameaçarem as famílias, conseguiram ter acesso ao cofre e pegar o dinheiro”, pontua o capitão da PM. A PM informou que esse mesmo tipo de assalto ocorreu em um banco de Tapejara, também no noroeste, há cerca de um ano. Imagens de câmeras de segurança de lojas vizinhas ao banco e também do município serão analisadas para identificar os ladrões e também identificar para onde os dois fugiram.

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