03/08/2015

MST - Movimento fazendo protestos pelo Paraná

PARANÁ -  Praças de Pedágio e até o prédio Receita Federal em Curitiba, foram ocupados pelo Movimento Sem Terra 
Quatrocentos integrantes do MST ocuparam a Receita Federal em Curitiba na manhã desta segunda-feira (3 de agosto de 2015). Também ocorrem mobilizações em rodovias e pedágios. As ocupações, segundo o MST, fazem parte da segunda Jornada de Lutas e ocorrem em todo o país. Os sem terra denunciam o ajuste fiscal do governo no orçamento da reforma agrária.  "A paralisação da reforma agrária se agrava com o ajuste fiscal do governo que cortou 50% dos recursos - de R$ 3,5 bilhões sobraram apenas R$ 1,8 bilhão. O que ameaça estagnar ainda mais o processo da reforma agrária no país, pois sem orçamento não há como o governo cumprir o compromisso político que assumiu no início deste ano de assentar 120 mil famílias Sem Terra acampadas no Brasil", diz nota à imprensa. Segundo o MST, no Paraná, são 7 mil famílias acampadas em 75 latifúndios improdutivos. Os sem terra exigem que o governo elabore um plano de metas para assentar no mínimo 50 mil famílias por ano em todo o país, no período de 2016-2018. Hoje, 193 áreas se encontram com processos judiciais que impedem aquisição pelo Incra. São mais de 986 mil hectares de terras, em todo o País, que dependem da Justiça para a sua liberação para a Reforma Agrária.
  Eles também reivindicam do governo federal um programa que garanta o desenvolvimento produtivo e social, resolvendo os problemas infraestruturais dos assentamentos, como: a construção/recuperação de estradas; energia elétrica para consumo familiar e produção agrícola e agroindustrial; a construção de escolas nos assentamentos; a construção de postos de saúde, combinados com o programa Mais Médicos; a viabilização de saneamento ambiental e ecológico nos assentamentos; a construção de centros comunitários, para convivência cultural e lazer.  Os trabalhadores sem terra também cobram a continuidade da assistência técnica que estimula a cooperação e a produção de alimentos saudáveis, respeitando e garantindo a participação das organizações das famílias assentadas, e a ampliação de programas para a agroindustrialização e comercialização dos alimentos produzidos camponeses Sem Terra. Durante essa semana todos os estados estarão mobilizados em luta permanente em defesa da pauta da classe trabalhadora camponesa.

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