03/08/2015

PRISÃO DE JOSÉ DIRCEU

Ex-ministro José Dirceu é preso em nova fase da Operação Lava Jato


Na 17ª fase da Lava Jato, a Polícia Federal prendeu oito pessoas, nesta segunda-feira (3 de julho). Entre elas, José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil no governo Lula. A Justiça determinou ainda o bloqueio de R$ 20 milhões da maioria dos presos desta segunda-feira. Essa etapa da operação foi batizada de Pixuleco.   Policiais chegaram cedo à casa do ex-ministro José Dirceu para cumprir o novo mandado de prisão. Condenado no mensalão do PT, ele já estava em prisão domiciliar. Dirceu foi levado para a sede da Polícia Federal, em Brasília. Na Operação Lava Jato, ele é investigado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. “Nós temos os executivos, aqueles que são os cabeças, que tomam as decisões. Não são operadores. Essas pessoas dizem: faça. E os outros é que fazem. Eles simplesmente têm a função de colocar as pessoas nos lugares certos e determinar que essas pessoas ajam, naquele ou no outro sentido”, disse o procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima.   Duzentos policiais cumpriram 40 mandados judiciais em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.  Foi preso o empresário Fernando Antônio Guimarães de Moura, ligado a José Dirceu. Segundo as investigações, Moura sugeriu a Dirceu o nome de Renato Duque para a diretoria de serviços da Petrobras. Foi preso também o engenheiro da estatal, Celso Araripe. A prisão dele já tinha sido decretada em junho, em outra fase da operação Lava Jato, que investiga as construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez. O irmão de José Dirceu, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, foi preso em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Ele é sócio de Dirceu na JD Assessoria, empresa suspeita de receber propina no esquema da Petrobras. Os investigadores se basearam em depoimentos e na documentação fornecida por integrantes do esquema que fecharam acordo para contar o que sabem em troca de redução nas penas. Entre eles, está um novo delator. José Adolfo Pascowitch é sócio em empresas suspeitas de receber propina. O irmão dele, Milton Pascowitch, é apontado como operador do Partido dos Trabalhadores e também fechou acordo de delação.  Segundo o Ministério Público, os dois detalharam como os pagamentos eram feitos a José Dirceu e ao PT.   No pedido de prisão, os procuradores destacaram que José Adolfo Pascowitch confirmou pagamentos para a Editora 247 do jornalista Leonardo Attuch, sem que nenhum serviço tivesse sido prestado.  O nome da operação, Pixuleco, está ligado a outro delator. Ricardo Pessoa, dono da UTC, disse em depoimento que era com essa palavra que o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, chamava a propina distribuída no esquema.  A Petrobras informou que Celso Araripe não é mais funcionário da empresa e que ele foi demitido antes desta fase da Operação Lava Jato, por justa causa.  A nossa produção não conseguiu falar com a defesa de Celso Araripe. O advogado de Milton Pascowitch e de José Adolfo Pascowitch declarou que, por causa do sigilo sobre o conteúdo das delações, não vai se manifestar sobre a operação desta segunda-feira (3). O jornalista Leonardo Attuch declarou que os serviços foram prestados e as notas fiscais, emitidas.  O advogado de Ricardo Pessoa não quis se manifestar.  A defesa de João Vaccari disse que a expressão ‘pixuleco’ tem origem numa delação. E que palavra de delator tem que ser vista com muita reserva.  (Jornal Nacional)

Um comentário:

  1. Lula, põe roupa na mala o próximo a vir para Curitiba é você, corrupto.

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