28/05/2015

POLÊMICA - Professor rebate divulgação de salários

       Professor  diz que divulgação dos salários dos educadores não vai constranger categoria e que os políticos deveriam divulgar também os salários dos cargos comissionados da ALEP
  
     Sobre a estratégia  de supostos aliados do Governo de divulgar o salário dos professores, recebemos uma nota do professor Dailer dos Santos, inclusive um dedicado e competente servidor da educação, de Borrazópolis e Kaloré. Ele expressou seu desejo de expressar sua  opinião como Professor e profissional atuante na rede estadual de ensino do estado do Paraná. Veja nota na íntegra  de Dailer dos Santos:    "Com relação aos salários dos professores, publicados no site da transparência e muito divulgado nas redes sociais nos últimos dias, não vejo problema algum, pois, tenho a total certeza que para se chegar a ter os salários que ali se encontram todos estes profissionais precisaram de no mínimo ter feito um curso de graduação, um ou mais cursos de pós-graduação, fazer e passar em uma prova de concurso público, estar se aperfeiçoando constantemente para assim poder progredir na carreira e consequentemente ir aumentando o seu salário, nos salários maiores tenho a certeza que são profissionais que já dedicaram mais de 20 anos na área da educação e com isso adquiriram muita experiência profissional. Além de tudo isso, trabalhar em uma ambiente que está em constante modificação, que força o profissional a se adaptar a sociedade ao passo em que ela se modifica cada dia mais rapidamente.   O que gostaria de deixar claro é a minha indignação com relação ao governo do estado que se nega a CUMPRIR LEIS, desrespeita a toda a categoria dos professores e funcionários públicos, se nega a discutir meios de como acabar com essa greve que tanto prejudica a toda a sociedade, se promove pelas grandes mídias como uma pessoa que não é, e não nos deixa alternativa a não ser a greve que até o momento é legitima, limpa e honesta, diferentemente dos políticos que hoje governam o nosso estado.  Quero também passar este link - Click aqui , onde é possível verificar os gastos com os cargos comissionados da ALEP, lembrando que para ser um funcionário em cargo comissionado não se é necessário: ter um curso de graduação, de pós-graduação, não necessita fazer cursos de aperfeiçoamento, porém, os salários são em média de R$ 10.000,00, isso sim deveria revoltar a todos.  (Continue lendo, click no link abaixo)
No link podemos ver todos os funcionários que “trabalham” na ALEP, pode-se verificar os salários e diferentemente de como foi publicado com os salários dos professores, podemos ver o salário bruto e o líquido, lembrando que os salários dos professores que são divulgados não sofreram nenhum tipo de desconto, como:   - Redutor/Limitador Constitucional, em vista do limite estabelecido no art. 37, XI da Constituição Federal;     - Para os estatutários ativos: Contribuição Previdenciária de 11% acrescido do Imposto de Renda de até 27,5%, os descontos facultativos (empréstimos, seguros, entre outros) e, em alguns casos, a Pensão Alimentícia;     - Para os inativos: O Imposto de Renda de até 27,5%, os descontos facultativos (empréstimos, seguros, entre outros) e, em alguns casos, a Pensão Alimentícia; e    - Para os celetistas, os contratos administrativos e os cargos em comissão sem vínculo: Contribuição Previdenciária de 8 a 11% acrescido do Imposto de Renda de até 27,5%, os descontos facultativos (empréstimos, seguros, entre outros) e, em alguns casos, a Pensão Alimentícia.   Repetidas vezes o governo tem insistido que os aumentos foram de mais de 60% ao longo do seu governo. Os aumentos conseguidos foram resultados da Lei do Piso Nacional (Lei 11738/08) e diferentemente do que diz o governo o salário dos professores(as) no Paraná é de R$ 1.731,28 enquanto o Piso Nacional estabelecido no inicio deste ano é de R$ 1.917,78. A diferença de valores representa os 13,01% reivindicados. Outra questão é que em nenhum dos primeiros quatro anos do governo Beto Richa, a lei foi cumprida em sua totalidade, pois o índice nunca foi aplicado no mês de janeiro como ocorre agora. Também, nesse momento está em discussão a Lei da data-base. É uma lei conquistada pelos (as) servidores(as) do estado. Até sua aprovação em 2007, não havia índice de reajuste para o funcionalismo público estadual. A lei passou a fixar o IPCA como indexador e o mês de maio para, no mínimo, repor a inflação dos últimos 12 meses. O IPCA dos últimos doze meses indica um índice de reajuste na ordem de 8,17%. O governo oferece abaixo do índice, este mesmo governo que deu a si mesmo um reajuste de 14,6% nos salários (o maior entre os governadores do Brasil) e que concede reajuste de auxilio moradia para juízes no valor de R$ 4.300,00. O que procuramos com o movimento é o cumprimento de leis, da garantia de direitos que estas leis estabelecem. Quem está na ilegalidade é o governador que passa por cima de leis e não as cumpre não o funcionário que por seu próprio mérito conquista um bom salário", diz nota do Professor. 

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