REGIÃO - Vulgo "Caveira" foi preso em Lidianópolis

EXCLUSIVO -  O homem preso após assalto a Lotérica  de Lidianópolis é o famoso "Caveira", considerado um dos bandidos mais perigosos do Paraná

A primeira foto é do "Caveira, após ser preso. A segunda é do comparsa que invadiu a Lotérica 

   

NO VÍDEO -  A entrevista com o delegado Gustavo Dante, sobre a prisão do bandido 

  As imagens acima são de Valnir Martins de Freitas, o vulgo "Caveira", considerado um dos bandidos mais perigosos do Paraná e que era procurado há mais de dez anos por latrocínio, roubos e outros crimes. A Prisão dele aconteceu após ser visto próximo a uma lotérica que foi assaltada   em Lidianópolis. Uma das fotos foi retirada do Sistema de Segurança da empresa, e nela,  um comparsa de "Caveira" aparece com a arma mão e no exato momento em  que deu voz de assalto.  Conforme divulgamos, era por volta das 09:30 da manhã, de 24 de março, quando um rapaz de cara limpa, armado com um revólver invadiu a Lotérica da cidade.  O meliante anunciou  o assalto e fugiu. Segundo testemunhas, ele teria sido visto entrando em um veículo Ipanema de cor azul que aguardava nas proximidades com outros indivíduos. Em seguida começaram as buscas, e por volta das 18 horas houve uma denúncia que  um  GM Ipanema azul, idêntico ao carro visto próximo a Lotérica, estava chegando no Distrito de Porto Ubá. Policiais, de uma equipe de Jardim Alegre, foi até o local e abordaram o criminoso que apresentou uma identidade falsa dizendo que se chamava Rodrigo dos Santos Gomes, de 36 anos.   Ele é acusado de participar do assalto; e depois de levado para a Delegacia de Ivaiporã, a Polícia Civil constatou que o nome: Rodrigo era falso e que estava diante do famoso "Caveira". "Um investigador da Delegacia, que na época (2008) trabalhou no caso dos crimes que "Caveira" praticou na região do Jacutinga, em Ivaiporã, ao vê-lo,  o reconheceu, e desta forma fizemos a identificação correta do criminoso", disse em entrevista a Rádio Nova Era, o Delegado - Dr. Gustavo Dante da Silva, de Ivaiporã. Ainda segundo ele,  "Caveira" será autuado por receptação, por estar com dois cheques furtados,  por falsidade ideológica, pelo roubo da Lotérica, e ficará a disposição da Justiça, pois havia sete mandados de prisão contra o mesmo.  PRISÃO - Em Lidianópolis, a prisão foi efetuada pela competente equipe composta pelo "Preto" da Delegacia de Jardim Alegre, e pelos PMs:  Soldados Bineli e Gomes, de Jardim Alegre. De Lidianópolis estava o Soldado  Claudinei e Leônidas. Todos no comando do competente Sargento Bossoni, que comandou a operação e comanda o Destacamento de Jardim Alegre.  

CRIMES QUE ELE PRATICOU -  Em 2010, divulgamos uma matéria relatando que pelo menos dez equipes das Polícias Militar e Civil estavam empenhadas na procura de Valnir Martins de Freitas, 28 anos, popularmente chamado de “Caveira”, e de outro comparsa, juntos acusados do duplo homicídio registrado no final da noite da terça-feira, dia 20, de 2010,  na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, localizada no bairro rural dos Três Ranchinhos, região do distrito de Jacutinga, no município de Ivaiporã. Na ação dos bandidos, foram mortos Antônio Fuggi, 82 anos, proprietário da fazenda, e Vanderlei Martins de Freitas, 41 anos, funcionário da fazenda e irmão do "Caveira". Segundo o administrador da fazenda, João da Silva, os dois elementos chegaram a casa dele, que fica na sede da fazenda, efetuando um tiro contra a parede e pedindo para que ele acendesse a luz e abrisse a porta, pois queriam dinheiro. Como ele não atendeu, os assaltantes dispararam mais sete vezes contra a residência e, logo na seqüência, saíram correndo em direção à casa de Vanderlei Martins de Freitas. Enquanto os bandidos saíram, o administrador conseguiu escapar com os filhos, a esposa e a sogra pela porta dos fundos, e se esconder em uma mata.  Na casa do proprietário vários tiros foram disparados. Cerca de meia hora depois, João voltou ao local do crime e encontrou os corpos de Antônio Fuggi e Vanderlei. O irmão de Caveira levou um tiro na nuca e Fuggi levou dois tiros, um no braço e outro no lado esquerdo do peito. Há informações que ele matou o irmão porque o mesmo não queria que eles roubassem aquela propriedade, pois ele gostava muito do senhor Antonio Fuggi.  Depois deste crime, vários assaltos foram praticados na região do Jacutinga.