21/08/2014

Polêmica - FAXINAL: "Promotor esclarece o caso"

 ESCLARECIMENTO - Promotor Dr. André Luiz de Araújo esclarece detalhes da denúncia de desvio de materiais de construção de obra da  Cohapar em Faxinal, e revela que o processo não tem ligação com a atual administração 
NO VÍDEO - Ouça a fala do promotor comentando o caso

 Na tarde desta quinta-feira, 21 de agosto, de 2014,  o Promotor de Justiça, de Faxinal, Dr. André Luiz Araújo, recebeu a reportagem da Rádio Nova Era, e outros orgãos de imprensa, para esclarecer detalhes de uma denúncia publicada no site do Ministério Público e relatando que o Juízo de Faxinal aceitou denúncia contra oito pessoas pelos crimes de peculato e formação de quadrilha. A acusação, oferecida pela Promotoria de Justiça da comarca, aponta desvios de materiais que deveriam ser usados na construção de 170 casas populares de um programa habitacional em Faxinal.  "É importante esclarecer que este é um processo de um ato supostamente ilícito praticado de novembro de 2005 a dezembro de 2006, por tanto, não tem relação com obras do atual prefeito Adilson Silva Lino; é claro que se houvesse denúncias atuais elas também seriam apuradas, mas isso não ocorreu", disse o Promotor. Ele também  afirmou que na obra que era realizada na Rua Anita Garibaldi, em Faxinal, pai e filho que trabalhavam na construção das moradias, se uniram a outras pessoas para repassar materiais elétricos e de construção para  lojas que comercializam esse tipo de produto na região.   São 21 atos de irregularidades, caracterizando um desvio importante.  Ao todo, oito pessoas foram denunciadas, e apenas duas delas seriam de Faxinal, o restante é de Apucarana, Arapongas, Curitiba e Novo Itacolomi. Consta nos autos uma enfermeira de Novo Itacolomi, e o motivo é porque ela além de enfermeira, era dona de uma material de construção que recebeu os produtos desviados em Faxinal.  O promotor disse também que o processo é público, mas que cabe ao cartório criminal divulgar nomes ou dar mais detalhes, e não ao promotor.   MAIS DETALHES- Segundo o site do Ministério Público, o  inquérito, que originou a denúncia, começou após o furto do barracão de uma loja de materiais de construção, localizado no município de Novo Itacolomi. Durante as investigações, foi constatado que grande quantidade de produtos que eram vendido em Novo Itacolomi, tinham como origem uma obra pública de Faxinal. Isso teria ocorrido em função da prática recorrente de desvio de materiais do almoxarifado do conjunto habitacional, por parte de servidores públicos e de trabalhadores da obra.  Os denunciados (dois mestres de obras, um supervisor de obras, dois funcionários públicos, um comerciante, uma auxiliar de enfermagem e um motorista) teriam se apropriado dos materiais elétricos e de construção tanto para uso particular quanto para a revenda.  Segundo a Promotoria de Justiça, os funcionários se associaram em caráter permanente e definitivo com o propósito de desviar materiais de construção e materiais elétricos da obra pública, caracterizando a prática do crime de peculato (desvio de dinheiro ou bem público pertencentes ao Estado) e formação de quadrilha. Se condenados, eles poderão ser condenados as penas de reclusão por um período variando entre dois e doze anos, além do pagamento de multa.

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