20/08/2014

CASO VARGAS- Conselho aprovou a cassação de André Vargas


O Conselho de Ética da Câmara aprovou nesta quarta-feira (20) o relatório que pede a cassação do mandato do deputado André Vargas (sem partido-PR). O parlamentar é investigado por seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal. O parecer foi aprovado por 11 votos, nenhum dos três petistas membros compareceu à reunião do colegiado. Apesar de aprovado pelo conselho, o relatório ainda precisa ser analisado pelo plenário da Câmara em votação aberta. Para que Vargas seja cassado, são necessários, pelo menos, 257 votos a favor do parecer de Júlio Delgado (PSB-MG), a maioria absoluta da Casa. Em nota, Vargas confirmou que vai recorrer à CCJ. O ex-deputado garantiu, no colegiado, que não houve quebra de decoro e disse que o processo foi conduzido com açodamento e politização excessiva. Ele havia antecipado, no início deste mês, que recorreria à CCJ e ao Supremo Tribunal Federal (STF) por considerar que houve cerceamento de seu direito de defesa. Para conseguir que o parecer fosse votado com quórum de 11 parlamentares, o deputado Rubens Bueno (PPS-SP) foi indicado pelo PSB como membro do conselho, em manobra que Vargas considerou antirregimental. "É revoltante, Qual seria o prejuízo de marcar a votação no esforço concentrado? A pressa é inimiga da legalidade", afirmou Vargas.Vargas responde a um processo por quebra de decoro parlamentar por sua relação com o doleiro em, pelo menos, dois episódios: o deputado teria utilizado um jatinho emprestado por Youssef para uma viagem de sua família e o suposto tráfico de influência como parlamentar para que o Ministério da Saúde viabilizasse um contrato do laboratório Labogen para a produção de medicamentos no valor R$ 35 milhões. (Roberto Junior - Plantão Nova Era).
OUTRAS NOTAS 
TRE barra candidatura de Roberto Aciolli, do PV
Em decisão unânime, o TRE-PR impugnou e indeferiu o registro da candidatura à reeleição do deputado estadual de Roberto Aciolli (PV). A relatora do processo, a juíza Vera Lúcia Feil Ponciano, acatou o pedido do Ministério Público Eleitoral de que Aciolli já fora condenado em 2010 por fazer doação de pessoa jurídica, do qual ele era dirigente, para a sua própria campanha. Na época, a empresa do deputado foi condenada e Aciolli foi considerado inelegível até 2018. O MPE pediu então o indeferimento de sua candidatura o que foi acatado pela relatora e aprovado por unanimidade pelo plenário do TRE.
Detran vai exigir  conhecimento sobre bicicletas em CNH
Os candidatos que fizerem o teste teórico de direção para emissão da Carteira Nacional de Habilitação no Paraná tem de saber, obrigatoriamente, conteúdos de legislação de trânsito e direção defensiva envolvendo bicicletas e ciclistas. O Detran decidiu ampliar o número de questões sobre o tema e pelo menos uma das 30 questões do teste devem abordar o assunto. A mudança, adotada a partir desta semana, atende um pedido feito por cicloativistas, que participaram da construção de novas perguntas. Ao todo, foram formuladas 15 questões com base no Código de Trânsito Brasileiro. Somadas às já existentes, serão 40 perguntas sobre bicicletas no banco de questões.

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