22/04/2014

Educação - LIDIANÓPOLIS:

Jovens alunos da Casa Familiar Rural de Lidianópolis participaram de evento em Ivaiporã
Os jovens da CFR e monitores estiveram participando a convite do IFPR de um evento que aconteceu neste dia 16 de abril de 2014 na Associação do Banco do Brasil em Ivaiporã onde estiveram presente jovens ligados à agricultura que conheceram um pouco mais sobre o Empreendedorismo Rural. Promovido pela FETAEP, SINDICATO RURAL e EMATER. Esse programa tem por objetivo dar oportunidades para que o produtor, o trabalhador e a família rural exercitem sua visão de empresários rurais.  Foi um dia de muito aprendizado, onde os jovens tiveram a oportunidade de saber um pouco sobre a realidade do jovem rural. O campo foi apresentado como sendo um espaço de vida que o jovem deve permanecer com a família buscando produzir alimentos e renda, local onde se preserva a cultura, a natureza e a comunidade, lugar onde está a escola, por isso, o campo grita pelos seus direitos, ou seja, espaço de debate da juventude, atuando através de uma participação construtiva, envolvidos com questões próprias da juventude, questões sociais, da comunidade e do mundo.   (Continue lendo)
(NOTA DA CFR)   Ter diálogo com lideranças e autoridades para conhecer melhor a realidade em que vivem. Foi chamada a atenção para o fato que o campo é a base para o desenvolvimento local seguido de alimentos, educação e lazer.  “Ser jovem é cultivar a família e os amigos” Jovens motivados e capacitados para serem protagonistas em suas ações, pois tanto o jovem assentado, tradicional, agricultor, comprador de lote, a luta requer a participação de todos. A luta tem que ser uma só, porque a realidade urbana desestimula o jovem a permanecer no campo.  Foi discutido ainda, trazendo uma reflexão para o jovem pensar se a vida no campo e do campo pode oferecer o que ele precisa, sonha e realiza projetos. Dentro da visão atual capitalista, o campo é visto como sendo dois espaços diferentes: “no campo e do campo”  Viver do campo é você não morar nele, tirar dele tudo o que se pode explorar. Enquanto que viver no campo é ter identidade própria do campo, como forma de pertencimento fazendo parte desse meio enquanto local de produção de culturas. Infelizmente hoje o jovem tem vergonha de dizer que é agricultor.  É importante que o jovem agricultor discuta que escola ele quer, que escola serve para ele, pois, a formação e a educação são essenciais para que o jovem se identifique como cidadão do campo. É uma lástima, mas em uma década o Paraná perdeu mais da metade das escolas do campo. Dessa forma, o jovem agricultor no decorrer de sua história, vem sofrendo muitas discriminações, pois o formato urbano das escolas desestimula os jovens que vivem no meio rural, o que provoca a evasão fazendo o jovem negar a sua origem.  Foram alertados da importância da educação para a transformação do mundo: Como já dizia Paulo Freire: “A Educação não transforma o mundo. A educação muda pessoas e as pessoas transformam o mundo”.  Diante dessa realidade ficou um alerta aos jovens para a valorização do saber do campo.


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