13/02/2014

CORRUPÇÃO- "Deputados cassam Donadon"

Deputados aprovam cassação de mandato de Donadon
Deputado chega de branco, roupa usada pelos detentos
Na primeira sessão de cassação de mandato com voto aberto, a Câmara aprovou por 467 votos a favor e uma abstenção, a cassação do deputado Natan Donadon (sem partido-RO). Para que o mandato seja cassado, é necessário maioria absoluta da Câmara, o que significa um mínimo de 257 votos. Com a cassação, Donadon deixa a vaga de deputado para o suplente, Amir Lando (PMDB-RO), que será efetivado no cargo.   Ele chegou vestido de branco, roupa usada pelos detentos da Penitenciária da Papuda (DF), e se dirigiu para um local reservado onde trocou de roupa. O relator do processo de cassação, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), argumentou que houve quebra de decoro porque Donadon, condenado criminalmente a mais de 13 anos de prisão, votou contra sua própria cassação. Araújo disse ainda que o deputado maculou a imagem da Câmara dos Deputados ao ter sido algemado e transportado da Penitenciária da Papuda em um camburão. Donadon chegou a falar com jornalistas e disse que se sente injustiçado. "Numa situação que sei que o voto é aberto, a convicção da inocência é o que me fez vir aqui".
A defesa de Donadon foi feita por seu advogado, Michel Saliba, que pediu a suspensão da cassação com o argumento de que o deputado estaria sendo julgado duas vezes pelo mesmo delito. Somente o deputado Asdrubal Bentes (PMDB-PA) se absteve de votar a favor da cassação. O deputado foi condenado, em setembro de 2011, a três anos de prisão em regime aberto sob a acusação de encaminhar mulheres para cirurgias de laqueadura de trompas em troca de votos na campanha eleitoral de 2004. Natan Donadon está preso desde 28 de junho no Presídio da Papuda, em Brasília, onde cumpre pena de 13 anos, 4 meses e 10 dias em regime fechado devido à condenação, em 2010, por peculato e formação de quadrilha. De acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF), o parlamentar desviou R$ 8,4 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia, onde foi diretor financeiro. Os crimes ocorreram entre 1995 e 1998.  (Agência Brasil)

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