17/12/2013

FERROVIA NORTE SUL

Prefeitos: Gerôncio, de Rio Branco; Beto Preto, de Apucarana; e Neuza Pessuti, de Jardim Alegre representaram a AMUVI na reunião que debateu a Ferrovia Norte Sul em Londrina
 Por - Fernando Barbosa
O prefeito Gerôncio Carneiro Rosa, de Rio Branco do Ivaí, Beto Preto, de Apucarana e Neuza Pessuti, de Jardim Alegre, se reuniram na segunda-feira, 16 de dezembro, com representantes do Norte do Paraná, para articular uma reivindicação importante, que é o retorno do traçado da ferrovia norte-sul pela região. Com a ausência de demais prefeitos, Gerôncio, Neuza e Beto foram os únicos representantes da AMUVI - Associação dos Municípios do Vale do Ivaí. A intenção é unir membros do setor produtivo e prefeituras para ir a Brasília, tendo em vista que o projeto otimizará a ligação entre a produção e o mercado consumidor dentro do território nacional. Inicialmente, a ferrovia passaria pelo norte do Paraná, Guarapuava e Pato Branco para, em seguida, chegar a Santa Catarina. Porém, o novo traçado aprovado faz interligação entre Maracajú - no Mato Grosso do Sul e Guaíra, no noroeste paranaense, pulando cidades importantes, como Londrina, Maringá e Apucarana.
O vice-prefeito de Apucarana e presidente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento, Sebastião Ferreira Martins Junior, defende que o norte do Paraná tem um dos setores produtivos mais fortes do país. Segundo ele, 18,87% da produção de grãos sai do trecho entre Londrina, Maringá, Vale do Ivaí e Guarapuava, além de 100% do álcool do Estado. "A Ferrovia Norte-Sul não é criada com o conceito antigo que ferrovia era para exportação. Ela pretende ligar regiões produtoras a consumidores dentro do país. Por causa dessa crise internacional da última década, uma das coisas que está salvando o Brasil é a força do mercado interno. Por isso, o governo está dando forte ênfase na ferrovia", destacou. A Norte-Sul terá bitola de 1,60 metro e os comboios poderão trafegar com velocidade de até 70 km/h. No atual modelo, operado por concessão pela América Latina Logística (ALL) no Paraná, a bitola é de um metro e a velocidade de apenas 20 km/h. A reunião desta segunda-feira aconteceu no Centro de Treinamento Milton Alcover, na Sociedade Rural do Paraná em Londrina, convocada pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá e Agência de Desenvolvimento Terra Roxa Investimentos. (COLABORAÇÃO FERNANDO BARBOSA, de Rio Branco do Ivaí).

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