22/11/2013

Polêmica – IVAIPORÃ: "Auditoria aponta irregularidades"

Prefeito Carlos Gil apresenta  resultado de auditoria  nas contas da Prefeitura e diz que em convênios que somam mais de dois milhões e meio de reais ocorreram fraudes que lesaram o erário 
O Prefeito Carlos Gil, de Ivaiporã, convocou uma coletiva de imprensa na sexta-feira, 22 de novembro de 2013, para apresentar o resultado de uma auditoria realizada na prefeitura. O levantamento começou a ser feito assim Gil tomou posse em 2013, e percebeu que irregularidades poderiam ter sido cometidas durante a gestão de Cyro Fernandes Corrêia Junior, do PT. O atual chefe do executivo, disse que precisava saber o que estava recebendo do ex-prefeito, e como não houve uma transição legal, a auditoria serviu para  fazer um "raio x" nas contas do município.  A empresa Melo & Melo  Auditores Independentes, de Curitiba, foi contratada e apontou irregularidades em pelo menos  10 processos de pregões presenciais, dispensa de licitação e  tomada de preços.    “Não se trata de revanche política, o que fizemos foi um levantamento com uma equipe técnica que constatou irregularidades em convênios que somam mais de dois milhões em meio de reais, para ser mais preciso R$ 2.500.710,00. Por isso estamos entregando uma cópia para o Ministério Público, outra para a Câmara de Vereadores e solicitando que providências sejam tomadas, pois é dinheiro público e isso pertence a população”, afirmou o prefeito Carlos Gil. As supostas irregularidades teriam ocorrido em diversos setores, inclusive até na compra de grama de uma empresa que pertence a Irineu dos Santos, segundo o Prefeito, o serviço foi pago, mas o produto adquirido não foi entregue. Outra suposta irregularidade aparece na Secretária Municipal de Indústria e Comércio. O relatório demonstra supostas provas de que os responsáveis pela Diretoria Municipal de Indústria, Comércio, Serviços e Turismo Descumpriram normas da lei 4.320/64, realizando operações financeiras de recebimentos e pagamentos, sem qualquer tipo de registro na contabilidade do Município, ou a existência de empenho, ordens de pagamento, prestação de contas, etc. O prefeito disse que chegou a alertar a administração do ex-prefeito sobre irregularidades que poderiam ter sido sanadas antes do mesmo entregar o mandato, como é o caso da Expovale, mas que os conselhos foram em vão, e além do município ter que devolver recursos ao ministério do turismo,  ficou sem certidão negativa e perdeu quase dois milhões de emendas do Senador Sérgio Souza.  Pelas informações, durante a Expovale, o  prefeito descumpriu normas da lei 8666/93 na inexibilidade de licitação nº 11/2011, na contratação de shows, artistas, e bandas musicais, descumprindo os princípios básicos da legalidade, impessoalidade e moralidade. Até na compra de chapéus, modelo australiano, uma dispensa de licitação está sob suspeita, pois o relatório diz que há provas de que a administração descumpriu normas da lei utilizando processo incompleto e montado posteriormente, para aquisição de chapéu, favorecendo  a empresa vencedora.  Para ter acesso a um resumo do relatório, basta  clicar no link disponibilizado abaixo do título da matéria.    A assessoria do ex-prefeito, Cyro, disse que suas contas foram aprovadas e que ele está tranquilo por ter certeza que agiu com transparência.   Também nos colocamos a disposição das empresas citadas, mas até a publicação desta matéria, ninguém se manifestou. Ressaltamos que todos os fatos aqui apresentados, são resultado de uma auditoria que acusa a administração anterior de uma série de irregularidades, e durante a verificação que deverá ser instaurada pelo poder Judiciário, todos também terão direito de se manifestar e apresentar suas devidas explicações. "Fazer esse levantamento, significa respeito ao dinheiro público, digo isso porque foi feita uma auditoria  pelo sucessor do  ex-prefeito Pedro Papim, e ela apontou 32 supostas irregularidades, sendo que em dois processos, Papim já devolveu dinheiro para os cofres públicos", finalizou Gil. Ao responder uma pergunta do Repórter Ronaldo Senes, o "Berimbau", Gil disse que há provas vexatórias de que não foram apenas falhas técnicas, mas sim um conluio para  desviar  dinheiro e fraudar processos favorecendo empresas.



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