24/09/2013

POLÍTICA NO PARANÁ

Pessuti diz que ponte sobre a baía de Guaratuba é uma luta antiga
O ex-governador Orlando Pessuti, comemorou nesta terça-feira (24), a informação de que o governo do Estado pretende levar adiante o projeto da ponte sobre a baía de Guaratuba. Ele considera que a decisão é importante não apenas para os moradores, mas para os veranistas e turistas. “É uma reivindicação antiga e justa da população”, disse. Pessuti lembra que luta para viabilizar a obra começou em 1989, quando ele, em parceria com o deputado Antonio Anibelli, apresentou emenda que se transformou em artigo, nos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias, que estabelece a obrigatoriedade do governo do Estado em promover estudos de viabilidade técnica para a obra. “Em 2010 quando fui governador, lançamos edital para licitar o EVTEA (Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental), para dar início ao projeto que previa a criação do Sistema Rodoviário Interportos, onde estava incluída a ponte estaiada que ligaria Guaratuba a Matinhos”, explicou Pessuti.
O projeto – o Sistema Rodoviário Interportos teria aproximadamente 150 quilômetros entre os Portos de Paranaguá e Antonina, atendendo também os futuros terminais de Emboguaçu, Embocuí e Pontal do Sul. As obras começariam em Guaruva, passando por Guaratuba, através da construção da ponte estaiada ligando o município a Matinhos. Ainda estavam projetadas novas rodovias entre os trechos da Ponta do Poço em Pontal do Sul até a estrada de Alexandra/Matinhos, passando por Praia de Leste. Uma outra, da BR 277 (Alexandra), iria até os portos da Ponta do Felix e Barão de Tefé, em Antonina. O projeto pretendia ainda criar acessos para as localidades de Emboguaçu e Embocuí, em Paranaguá. “Um projeto com a finalidade de atender a demanda econômica e propiciar o desenvolvimento social, já que haveria uma infra estrutura rodoviária adequada e eficiente para toda região”, afirmou o ex-governador. Na opinião dele, o Sistema Rodoviário Interportos, é essencial para possibilitar o aumento nas movimentações de carga e para que o Estado possa acompanhar a evolução do setor portuário mundial. “A falta de acesso rodoviário apropriado inviabiliza a atividade de um porto e a economia local”, finaliza Pessuti.


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