03/09/2013

Crime – SÃO JOÃO DO IVAÍ: “Golpista preso”

Estelionatário que aplicava o famoso “Golpe do Paco” é preso em flagrante pela Polícia Militar
Um estelionatário literalmente “quebrou a cara”, como se diz na linguagem da polícia. Trata-se de José Maria Oliva Junior, 37 anos, dono de uma ficha extensa de crimes como estelionato, desacato, furto e outros. O fato é que nesta terça-feira, 3 de setembro de 2013, por volta das 13:40 horas, ele estava na Rua Odorico Ferreira Paz, em São João do Ivaí, onde tentava aplicar o famoso “Golpe do Paco”. José Maria e outro comparsa abordaram primeiramente o morador Zacarias Almeida, o conhecido “Tóta”, mas não o convenceram. Desconfiado, Zacarias procurou a Polícia e narrou que havia acabado de sofrer uma tentativa de trote. A Polícia Militar colocou a vítima na viatura e começou a fazer buscas, sendo que não demorou muito tempo para encontrar um dos meliantes, ou seja, Jose Maria Oliva, já havia abordado outra vítima, dessa vez um senhor de nome Elias de Carvalho, inclusive, já havia convencido Carvalho, mas antes de consumar o golpe, foi abordado pela Polícia. O segundo estelionatário, fugiu, mas como fazia parte da estratégia do crime, deixar documentos para convencer quem está sendo enganado, a Polícia acredita que o tenha identificado o segundo larápio, pois sua RG foi localizada com o detido. Trata-se de Juraci Alves Oliva, que seria parente do primeiro detido. A dupla é de Guatupê, Curitiba, e tem raízes familiares em Ibiporã. Todas as providências foram tomadas.
ENTENDA O GOLPE DO PACO?:  
 Existem muitas variantes deste golpe, todas baseadas na ganância e em uma suposta recompensa por ter achado, recuperado e devolvido algum suposto valor. Este golpe é normalmente chamado de "golpe do paco" ou "golpe do achadinho".  Na versão clássica, normalmente praticada por duas pessoas, os estelionatários ficam observando até que alguém "apropriado" saque uma boa quantia em dinheiro em um banco ou caixa automático. Uma vez identificada a vítima, a seguem, um golpista vai à sua frente e o outro logo atrás. O da frente deixa propositadamente cair uma folha de cheque de alto valor, ou um pacote de dinheiro falso ou outro objeto aparentemente de grande valor, visando chamar a atenção da vítima, que apanha o cheque, pacote ou objeto, e o devolve ao estelionatário "que o perdeu", pensando estar ajudando.  O outro estelionatário, aproxima-se e diz que também viu o acontecido ou finge participar da devolução.  Neste momento, o estelionatário "descuidado" se diz agradecido e oferece uma recompensa à vítima e ao comparsa, dizendo que eles deverão comparecer a um escritório, levando um bilhete para receber dita recompensa. Entretanto, solicita à vítima que deixe a bolsa com todo o dinheiro que tiver, como "garantia" de seu retorno.  A vítima entrega sua bolsa com dinheiro e vai buscar sua gratificação, ao ser incentivada pelo outro estelionatário que simula a entrega da carteira ou de outro valor importante.  Somente percebe que foi vítima de um golpe quando descobre que o endereço do tal escritório não existe. Nesta altura os estelionatários, obviamente, já desapareceram.  Existem muitas variantes. Em uma comum, o "paco" a ser achado é deixado no caminho de saída do banco e não feito cair em frente a vítima.

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