20/02/2013

Polêmica -APUCARANA


Vereador preso é escoltado para tomar posse e volta para a cadeia
O vereador Alcides Ramos Júnior (DEM) tomou posse na Câmara de Apucarana, na noite desta terça-feira (19). Ele estava preso no Centro de Detenção de Londrina, mas conseguiu na Justiça o direito de ser escoltado até a Câmara para assumir o cargo. O Ministério Público (MP) acusa Júnior de integrar um esquema de desvio de dinheiro, que funcionava através da emissão de notas frias, passando de R$ 38 mil o valor desviado. Além dele, outras 14 pessoas também estão envolvidas nas denúncias. O caso veio à tona em novembro de 2012 e, na ocasião, Júnior renunciou ao mandato que terminaria em dezembro do mesmo ano. Ele permaneceu foragido da Justiça até sexta-feira (15), quando se apresentou. Como Júnior havia sido eleito com a maior votação das eleições de outubro para o mandato entre 2013 e 2016,e pôde assumir a vaga novamente. Após assumir a cadeira, voltou à prisão, mas com o mandato garantido. Pelo Regimento Interno da Câmara de Apucarana, esta terça-feira era o último dia permitido para que vereadores eleitos em 2012 fossem empossados. Diante do fato, os advogados do vereador pediram a saída temporária dele para evitar o fim do prazo – o que foi determinado pela Vara de Execuções Penais de Londrina nesta terça. Porém, segundo o advogado que cuidou dos trâmites eleitorais, Guilherme Gonçalves, mesmo que Júnior não tivesse saído da prisão nesta terça, o mandato dele estaria assegurado. “A própria Câmara já havia reconhecido a possibilidade. Enquanto ele esteve foragido, ele não assumiu por vontade dele, mas, como ele se apresentou, a prisão preventiva impediu que ele assumisse o cargo. Foi por força maior”, explicou o advogado. Pelo entendimento, a posse dele ficaria adiada até que Júnior deixasse a cadeia. Segundo Gonçalves, a intenção era que Júnior se licenciasse do cargo logo após a posse, já que estaria impedido de comparecer às sessões. A Câmara de Apucarana não confirmou, contudo, o afastamento dele da função até a publicação desta reportagem. A saída dele do cargo deve abrir vaga para um suplente e impedir que o licenciado receba o salário de R$ 6,7 mil. (por g1)

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