21/02/2013

PARANÁ -Médica suspeita de mortes em UTI deve ser indiciada por homicídio qualificado -


O delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Marcus Vinicius Michelotto, informou nesta quarta-feira (20/02) que a médica Virgínia Helena Soares de Souza deverá ser indiciada por homicídio qualificado, quando há a intenção de matar. Chefe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico, em Curitiba, a médica foi presa por suspeita de ser responsável por mortes de pacientes terminais, segundo investigação do Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa). “O que nós investigamos aqui é a questão de assassinatos. Ela está sendo investigada por isso”, disse Michelotto. “Nós fizemos a nossa parte e vamos aguardar a decisão da justiça”, afirmou. Ele explicou que as investigações começaram há um ano, quando a médica assumiu a chefia do setor de UTI, e que o Departamento da Polícia Civil está obedecendo a limitações do sigilo decretado judicialmente nos autos. A delegada titular do Nucrisa, Paula Brisola, informou que as medidas adotadas estão respaldadas em lei e que serão tomadas todas as providências necessárias visando a segurança e saúde da população. Segundo Paula, todas as pessoas que tiveram relação com o fato e que trabalham na UTI do hospital durante o período em que a médica presa esteve à frente do setor serão investigadas. Ela disse que pessoas que têm informações sobre o caso, e que possam nos ajudar, que entrem em contato com o Nucrisa pelo telefone (41) 3883-7120 ou pelo e-mail nucrisa@pc.pr.gov.br. A delegada explica que a investigação foi iniciada a partir de denúncias. “A médica teve a prisão temporária de 30 dias decretada para que possamos colher mais informações”, disse. As investigações ocorrem em sigilo e, por isso, não é possível divulgar maiores detalhes. O delegado titular da Divisão de Polícia Especializada (DPE), Marco Antonio Lagana, disse que a investigação surgiu na Ouvidoria Geral do Estado, quando o ouvidor era o atual secretário de Estado da Segurança Pública, Cid Vasques. Vasques encaminhou o processo ao procurador de Justiça Marco Antonio Teixeira, coordenador do Centro de Apoio da Saúde Pública do Ministério Público do Paraná, que pediu a investigação ao Nucrisa.

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