Crime- MARUMBI: Vereador “Oncinha” se apresenta

O Político confessou o crime de tentativa de homicídio e diz que atirou para se defender, ele também negou que a motivação seja por rixa política

Atirei de medo, diz Vereador

Na tarde de quarta-feira, 13 de fevereiro, 2013, o vereador Natalino Pires Cardoso, o “Oncinha”, que foi reeleito como o mais votado do município nas eleições de 2012, e já exerce a função como legislador, se apresentou na delegacia de Polícia de Jandaia do Sul para dar explicações sobre a tentativa de assassinato que praticou contra Carlos Roberto, o conhecido “Polaco da Churrasqueira” ou “Magaiver”, crime ocorrido na semana passada. Segundo dados revelados no depoimento de uma testemunha, a mesma relatou que viu o vereador jogar o carro em cima da moto da vítima, em seguida descer e atirar contra a cabeça da mesma. Carlos Roberto foi atingido na nuca, e apesar da bala ter transfixado a cabeça saindo no maxilar, sobreviveu e se recupera bem. No depoimento o vereador deu outra versão diferente, ou seja, ele disse que subia pela Avenida Tiradentes quando foi alcançado de moto pelo Magaiver, e que Magaiver desceu e foi para cima dele fazendo menção de estar armado, e que para se defender ele sacou de uma arma e atirou. “Oncinha” diz que não é a primeira fez que ele sofre ameaças e que a prova que o mesmo agiu em legítima defesa, foi a sua atitude de disparar apenas um tiro. O vereador também confirmou que já registrou alguns boletins de ocorrência contra o ferido e que depois de um desentendimento bobo com ele há quatro anos, a rixa começou, inclusive no penúltimo atrito, Magaiver o agrediu com uma pedrada. Por fim o vereador revelou que não existe questões políticas envolvidas na briga e que o revolver era de um irmão seu já falecido, e que ele andava com a arma com medo de represálias. Após se apresentar ele foi liberado e vai responder o crime em liberdade. Familiares de Carlos Roberto, desmentem a versão do Vereador e cobram uma atitude da Câmara Municipal. “Ele é um vereador, mas andava armado pelas ruas da cidade, cometeu um crime, atirou contra a cabeça do Carlos Roberto que estava desarmado, e no ato do registro da candidatura, quem tem ficha criminal não pode se candidatar, então é óbvio que o mínimo que a Câmara pode fazer é cassar o seu mandato” Disse um parente de Carlos Roberto, a Rádio Nova Era, e que não quis se identificar alegando medo de sofrer perseguição.