14/01/2013

POLÍTICA - PARANÁ

Beto Richa confirma reforma do secretariado para os próximos dias, entre os nomes está Orlando Pessuti, do Vale do Ivaí e o deputado federal Reinhold Stephanes

O governador Beto Richa (PSDB) confirmou que deve promover uma reforma do secretariado ainda este mês. Richa diz que os nomes levantados até agora são fruto de “especulação”, ou tentativa de “queimar antecipadamente” possíveis futuros convidados para sua equipe. “Estou feliz com o resultado da primeira metade do nosso governo, mas alguns ajustes são necessários. Sou exigente, quero resultado ainda melhor”, disse ele. “Uns dez dias acho que já posso estar anunciando”, afirmou o governador à rádio CBN. Entre os cotados para assumir um cargo no primeiro escalão do governo estadual estão o deputado federal e candidato derrotado à prefeitura de Curitiba, Ratinho Júnior (PSC), que pode ir para a Secretaria de Desenvolvimento Urbano. O deputado estadual licenciado e atual secretário do Trabalho, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), deve ir para a Casa Civil. O atual secretário da Casa Civil, Luiz Sebastiani, seria remanejado para a futura Secretaria do Governo. A Casa Civil ficaria exclusivamente com a articulação política, enquanto a Pasta do Governo responderia por questões burocráticas da administração estadual. O deputado federal Reinhold Stephanes (PSD) é cotado para assumir a Secretaria de Estado da Agricultura.
E o atual secretário de Estado do Planejamento, Cássio Taniguchi, pode deixar o cargo. Já o ex-prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), pode assumir um posto de diretoria da Copel. Toda essa movimentação tem o objetivo de recompor e reforçar a base política de Richa com vistas à disputa pelo governo do Estado em 2014. Um dos principais objetivos do governador é atrair formalmente o PMDB para uma aliança daqui a dois anos. Para isso, foi fundamental a vitória da bancada peemedebista na Assembleia Legislativa, na convenção do último mês de dezembro, que elegeu o novo Diretório Estadual do partido, derrotando a ala encabeçada pelo senador Roberto Requião. Com o resultado, Requião foi isolado dentro da legenda, e viu suas chances de tentar uma nova candidatura ao governo ficarem prejudicadas. Ao mesmo tempo, com a aproximação, Richa reforça sua base no interior do Estado, em especial nos municípios menos populosos, onde o PMDB ainda tem forte presença. Os deputados peemedebistas, porém, reivindicam, além da Casa Civil, uma segunda secretaria, que pode ser a do Meio Ambiente, para um parlamentar da bancada. Comenta-se que Pessuti  pode vir a chefiar a Sanepar. E cobram do governador o fim do assédio de deputados de outras legendas da base do governo sobre os prefeitos do partido. No caso de Ratinho Júnior, Richa agregaria a seu grupo político os quase 400 mil votos obtidos pelo deputado no segundo turno da eleição para prefeito de Curitiba. E cria assim um contraponto à vitória de Gustavo Fruet (PDT), eleito prefeito da Capital com o apoio do PT da ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, apontada desde já como a principal rival do tucano na disputa pelo governo em 2014.  (Matéria do site Bem Paraná)


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