05/01/2013

EDUCAÇÃO - ENEM NA JUSTIÇA

MEC recorre para não antecipar acesso à correção do Enem
A Advogacia-Geral da União recorreu da decisão da Justiça que determinou que os estudantes tenham acesso imediato à correção da prova de redação do Enem.  Para o Ministério Público Federal, é generalizada a queixa quanto ao resultado da redação. Por isso, pediu a liberação da correção das provas de redação antes das inscrições do Sisu, o Sistema de Seleção Unificada, que começam na segunda-feira (7). O Sisu oferece vagas em 101 instituições públicas de ensino superior e a nota que vale é a do Enem.  Na quinta-feira (3), a Justiça Federal no Ceará acolheu o argumento do Ministério Público. Deu 48 horas para a divulgação das redações corrigidas.  Na sexta-feira (4), a Advocacia-Geral da União entrou com um recurso no Tribunal Regional Federal, no Recife, para derrubar a liminar. O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, disse que é impossível incluir no sistema mais de quatro milhões de redações de forma tão rápida. “O sistema foi construído para proteger a nota, para proteger a qualidade do resultado. Os alunos podem ter certeza que o resultado que está sendo divulgado é aquele que é fiel ao processo de apuração que aconteceu no Enem”, declarou. Além da ação do Ministério Público no Ceará, que vale para todo o país, existe outra em Alagoas e mais 40 ações individuais de alunos. Alguns conseguiram liminar para ver a redação corrigida. A Advocacia-Geral da União diz que vai contestar todas elas e que se cair a liminar conseguida pelo Ministério Público, as outras ações perdem força.

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