22/12/2012

INDECISÃO: "Eleições que foram parar na Justiça"

Matéria do Jornal Gazeta do Povo revela que o Paraná tem 17 prefeitos eleitos com mandato ameaçado, mas levantamento da Rádio Nova Era, aponta que são mais os casos de indecisão
Na grande maioria dos municípios paranaenses, as eleições se encerraram no dia 7 de outubro, quando a população escolheu os prefeitos que irão administrar as cidades pelos próximos quatro anos. Em 17 deles, contudo, ainda não há certeza sobre quem de fato irá assumir o governo. Mesmo com a oficialização do resultado e a diplomação dos eleitos, os novos administradores estão com seus cargos ameaçados por causa de processos que ainda correm na Justiça. Em quatro dessas cidades a situação é ainda mais grave. Elas começarão o ano sem um prefeito definido e sob o risco de uma segunda eleição ser convocada. Na última quarta-feira terminou o prazo estabelecido pela legislação para diplomação dos prefeitos e vereadores eleitos em outubro. Em Colombo, na região metropolitana de Curitiba; Bituruna, na região Centro-Sul; Cambira, na Região Norte; e Joaquim Távora, no Norte Pioneiro, esse prazo se esgotou sem que os próximos administradores tenham sido oficializados. Isso porque os vencedores nas urnas tiveram suas candidaturas indeferidas pela Justiça eleitoral e dependem da apreciação de recursos nos tribunais para serem oficializados ou não no cargo. Como obtiveram mais de 50% dos votos válidos, caso a situação seja mantida será necessário fazer nova eleição. A prefeita reeleita de Cambira, Neusa Bellini (PSDB), está com recurso no TRE em ação por abuso de poder econômico. Nos quatro casos, quem assumirá a prefeitura interinamente em 1.º de janeiro será o presidente da Câmara Municipal. Apesar deste levantamento da Gazeta do Povo, é bom lembrar que em Cruzmaltina e Faxinal, as ações na comarca local foram negadas pelo Juiz Eleitoral, mas os denunciantes recorreram para TRE e por isso as cidades ainda aparecem na lista. A matéria do Jornal, também deixa de citar outras cidades que aguardam decisões,  uma delas é Lidianópolis, no Vale do Ivaí, onde o primeiro e o segundo colocado foram cassados pela Comarca local. Ivaiporã, Jandaia do Sul, Mauá da Serra,  também são cidades que enfrentam polêmicas.

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