23/10/2012

CONGRESSO EM FOCO-


Sérgio Souza aponta encolhimento do PMDB no Paraná


O senador Sérgio Souza (PMDB-PR) comentou em Plenário, nesta terça-feira (23), sobre a redução no número de prefeitos eleitos por seu partido no Paraná. Enquanto em 2008 foram 136, no primeiro turno deste ano foram apenas 56, e o partido não concorre em nenhum dos cinco municípios paranaenses onde haverá segundo turno. Segundo ele, a sigla encolheu 60% no estado. – O PMDB perdeu cerca de 160 municípios no Brasil e metade disso está no Paraná – lamentou Souza, acrescentando que, nas maiores cidades, o partido elegeu um único vereador e, em alguns casos, nenhum.  De acordo com o senador, a redução se deve ao baixo índice de candidaturas próprias, o que seria uma consequência de um "descontrole do diretório estadual". Em sua avaliação, o partido acabou entregue a grupos políticos que não são de "peemedebistas natos".  – Houve uma manifestação de alguns segmentos do PMDB em conceder o comando [do partido], em alguns municípios do Paraná, àqueles que não tinham a essência da militância emedebista brasileira – afirmou.    Partidos: Para Sérgio Souza, o enfraquecimento do PMDB é também reflexo da despartidarização, com a personalização das eleições. Ele criticou as campanhas eleitorais que transformam o candidato num "produto de marketing" em detrimento de propostas consistentes. – Elegemos o vereador do ônibus, o prefeito da ambulância. E elegemos também aqueles que foram, em dado momento, artistas ou esportistas - ressaltou o senador, que repudiou o uso dos partidos políticos como mera sigla para registro de candidaturas.   Reforma política: Sérgio Souza propôs aos correligionários um debate para a reformulação do PMDB e cobrou celeridade do Congresso Nacional na reforma política. Em aparte, Tomás Correia (PMDB-RO) demonstrou preocupação com os números apresentados por Sérgio Souza, lembrando que o PMDB sempre teve tradição de partido forte no Paraná. Ele defendeu a discussão do problema pelo diretório nacional. Já o senador Cidinho Santos (PR-MT) informou que apresentará projeto de lei para coibir o que chamou de "estelionato eleitoral". A proposta é responsabilizar os candidatos que não executarem os planos de governo. Com punição a cargo da Justiça eleitoral, o objetivo de Cidinho é impedir de disputar novo mandato quem não cumprir ao menos um determinado número de promessas de campanha.


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