29/06/2012

AGRICULTURA - Mais detalhes sobre o que é o "Pó de Rocha Ipirá"

Anésio Raizer Paulini Junior
Publicamos recentemente uma informação sobre Pó de Rocha Ipirá, um potente fertilizante produzido pela empresa Natural Fertilizantes. Muitas pessoas, principalmente agricultores, ligaram pedindo mais informações, e quem falou a nossa reportagem foi o Técnico Agrícola Anésio Raizer Paulini Junior, da Empresa Natural Fertilizantes que está desenvolvendo o produto na Região vale do Ivaí.
 Pó de Rocha Ipirá, O que é? -É um composto natural, farinha de rocha intemperizada, chamado de regolito, que é um formado de diversos minerais que sofreram modificações por milhões de anos sendo disponibilizado através da interação com a matéria orgânica e água. Solo Natural de Ipirá enriquece a fração inorgânica do solo de maneira gradativa melhorando sua qualidade. Solo Natural de Ipirá possui macros e micronutrientes essenciais e úteis para as plantas. Contém Naturalmente 54% Sio² Os solos surgem da rocha, um cm de rocha demora 200 anos para se decompor, Primeiro A rocha se forma como (Magmáticas) e se decompõem em forma de (Segmaticas), ou sedimentar. 
 Por que complementar a adubação com Pó de Rocha Ipirá? Os solos surgem da rocha, um cm de rocha demora 200 anos para ser intemperizada, Primeiro A rocha se forma como (Magmáticas) e se decompõem em forma de (Segmaticas), ou sedimentar. A resistência contra doenças das plantas é determinada basicamente pela habilidade do hospedeiro em limitar a penetração, desenvolvimento e/ou reprodução do agente invasor. Por outro lado, a tolerância é caracterizada pela habilidade da planta em manter o seu crescimento de modo satisfatório, apesar da infecção ou do ataque da praga. Mesmo sendo geneticamente controladas, a resistência e a tolerância são bastante influenciadas por fatores ambientais. Dentre estes, destacamos a nutrição mineral da planta, cuja fertilidade do solo pode ser manipulada por meio da adubação e correção da acidez. A ciência já demonstrou o envolvimento do silício em vários aspectos estruturais, fisiológicos e bioquímicos da vida das plantas, com papéis bastante diversos.  O silício tem um papel importante nas relações planta-ambiente, pois pode dar à cultura melhores condições para suportar adversidades climáticas, edáficas (Conjunto de animais que dependem diretamente do solo como minhocas, vermes besouros) e biológicas (natureza viva), tendo como resultado final um aumento e maior qualidade na produção. Estresses causados por temperaturas extremas, veranicos, metais pesados ou tóxicos, por exemplo, podem ter seus efeitos reduzidos com o uso do silício. Um dos efeitos benéficos que se sobressaem é o seu papel em reduzir a susceptibilidade das plantas a doenças causadas por fungos. A resistência das plantas às doenças pode ser aumentada por meio da formação de barreiras mecânicas e/ou pela alteração das respostas químicas da planta ao ataque do parasita, aumentando a síntese de toxinas que podem agir como substâncias inibidoras ou repelentes. Barreiras mecânicas incluem mudanças na anatomia, como células epidérmicas mais grossas e um grau maior de lignificação e/ou silicificação (acúmulo de silício). A sílica amorfa ou “opala” localizada na parede celular tem efeito marcante sobre as propriedades físicas desta. Ao acumular-se nas células da camada epidérmica o silício pode ser uma barreira física estável na penetração de alguns tipos de fungos, principalmente em gramíneas. Neste aspecto, o papel do silício incorporado à parede celular é semelhante ao da lignina, que é um componente estrutural resistente à compressão. 
 Como age o Silício em uma Planta? Além da barreira física, devido à acumulação na epiderme das folhas, o silício ativa genes envolvidos na produção de compostos secundários do metabolismo, como os polifenóis, e enzimas relacionadas com os mecanismos de defesa das plantas. Deste modo, o aumento de silício nos tecidos vegetais faz com que a resistência da planta ao ataque do fungo patogênico aumente, devido à produção suplementar de toxinas que podem agir como substâncias inibidoras do patógeno. Alguns exemplos de doenças que encontram resistência do hospedeiro com a suplementação de silício incluem bruzone e mancha parda em arroz, cancro-da-haste em soja, oídio em trigo, soja, cevada, pepineiro e tomateiro, rizoctoniose em arroz e sorgo, cercosporiose em cafeeiro, dentre outras. A tecnologia baseada no uso do silício é limpa e sustentável, com enorme potencial para diminuir o uso de agroquímicos e aumentar a produtividade através de uma nutrição mais equilibrada e fisiologicamente mais eficiente, o que significa plantas mais produtivas, com menos doenças e mais vigorosas.  (Fonte Oscar Fontão de Lima Filho/ Embrapa Artigos)
VEJA AQUI -
 VÍDEO com detalhes sobre aplicação do produto na alfafa  

 VÍDEO com detalhes sobre aplicação do produto no café

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