29/05/2012

Ministério Público investiga qualidade dos serviços oferecidos pela TIM

As reclamações são de  cidades de quase todo Paraná, como  por exemplo Lidianópolis e Ivaiporã, mas por enquanto a investigação é na Capital

A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Curitiba instaurou inquérito civil público contra a TIM Celular S.A., nesta terça-feira, 29 de maio, para investigar denúncias referentes à queda de qualidade na prestação de serviços de telefonia celular. Lidianópolis, uma cidade do Vale do Ivaí, tem um serviço de péssima qualidade. Ivaiporã e outras cidades também reclamam. No caso em questão, diversos consumidores de Curitiba têm reclamado, por meio de sites de denúncias, que vêm encontrando problemas com o sinal da operadora, tanto nos serviços de telefonia móvel, como no de navegação na internet. Em alguns relatos, os consumidores afirmam ter ficado até três dias sem conseguir receber ou realizar chamadas, por problemas técnicos. Há cerca de 20 dias, representantes da TIM procuraram a Promotoria de Defesa do Consumidor para prestar esclarecimentos sobre a falha na telefonia celular ocorrida no dia 25 de abril, que deixou inúmeros consumidores sem possibilidade de utilizar os serviços da operadora. De acordo com o promotor de Justiça, Maximiliano Ribeiro Deliberador, eles informaram que a empresa está de acordo com os padrões de qualidade, que está modernizando o sistema de rede do Paraná e que registrou um aumento no número de linhas e chamadas realizadas.  Para apurar melhor a situação, a Promotoria de Justiça solicitou que, dentro de dez dias, a ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações - apresente os três últimos relatórios de fiscalizações realizadas na empresa TIM Celular S.A, que esclareça se os percentuais de interrupção das ligações na rede da TIM estão em patamares aceitáveis pelas normas regulamentares de qualidade do serviço móvel e que informe os motivos das constantes quedas da transmissão após o completamento das chamadas e outras dificuldades.  O Ministério Público solicitou ao Procon do Paraná que apresente, também no prazo de 10 dias, um relatório estatístico, dos últimos três anos, das reclamações existentes contra a investigada e da atual situação dos procedimentos instaurados no órgão.

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