BERIMBALADAS - "Acontece em Ivaiporã"

Cidade abandonada, administração engessada e população revoltada 

O Prefeito fez um processo de licitação para terceirização da limpeza pública, o  objetivo era louvável, ou seja, melhorar o aspecto da cidade no que diz respeito a varrição das áreas centrais e arredores, podas de grama, limpeza dos prédios públicos localizados nos logradouros. Mas como já era de se esperar, em Ivaiporã quase nada funciona em se tratando do poder público. Com a terceirização, o prefeito deixou as vilas abandonadas e até sem garis para fazer a limpeza das ruas, o que gerou revolta. A empresa que executa o serviço faz do jeito que ela bem entende, e não podemos culpá-la, porque o município não fiscaliza como reza o contrato, ficando algumas ruas sem limpeza. Um exemplo é a rua que fica atrás do mercado da "Dona Cida", descendo a Jacarezinho, onde as árvores cresceram dentro da boca de lobo. Outro detalhe, o prefeito exonerou o secretário do meio ambiente por questões políticas, e colocou outro secretário, isso há quase dois meses, o que gerou mais transtornos. Ciro Fernandes não se inteirou da situação da licitação que estava vencendo o contrato; resultado: o contrato venceu no mês de abril e não tem previsão de quando se abrirá outro processo por questões burocráticas e por imcompetência de uma equipe "de confiança" que só sabe marcar reunião, tudo isso numa total irresponsabilidade, e quem sofre os transtornos é o cidadão que paga impostos. Sem licitação e com o contrato vencido, a empresa não pode executar os serviços. Veja o diz a lei : “Art.37: é competência comum do município com a união e o estado: Zelar pela guarda da constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público”.  A lei orgânica no seu artigo 139 diz que é de responsabilidade do poder público a captação, o tratamento e a distribuição de água potável, a coleta, o tratamento e a destinação final de esgotos e do lixo. Mas em Ivaiporã, pelo jeito, a coisa pública vem sendo tratada com total desprezo. Com uma ressalva, para cobrar impostos do cidadão, sobra competência, isso em pleno ano eleitoral.