24/01/2012

Raiva bovina em CÂNDIDO DE ABREU e BORRAZÓPOLIS


Os dois municípios registraram 
ocorrências, em todo Paraná até sexta-feira, 20 de janeiro de 2012, 22 casos já tinham sido confirmados 

OUÇA AQUI- Entrevista com Médica Veterinária Maria Andreola 
Borrazópolis no Vale do Ivaí, já confirmou dois casos no Bairro Paulo Kisner. Outro município da região Central, que é Cândido de Abreu, na localidade de Tereza Cristina, também confirmou um caso da raiva Bovina. Em  uma outra cidade da região Vale do Ivaí há um animal com suspeitas e está sendo investigado.  Os fatos trazem preocupação para a nossa região. Em entrevista a Rádio Nova Era, a Médica Veterinária da Seab de Ivaiporã, disse que a meta  agora é localizar os morcegos transmissorres. Na entrevista ela pediu a colaboração dos produtores. Ela também tranquilizou as pessoas que estão com medo de consumir carne bovina na região. (OUÇA A ENTREVISTA).  Ja os Técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, continuam monitorando a incidência de raiva bovina, doença transmitida pelas mordidas dos morcegos hematófagos contaminados. Até sexta-feira (20) foram notificados 22 casos no Paraná, distribuídos principalmente na região Norte do Estado, incluindo Borrazópolis e Cândido de Abreu. Dos números comunicados à secretaria, 18 casos foram em bovinos, dois em equinos, um em mula. “O importante é que os produtores adotem medidas preventivas para que possamos combater e acompanhar esses focos”, alerta a médica veterinária Elzira Jorge Pierre, responsável pela área de raiva do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária (Defis).  Entre as medidas está a notificação dos casos aos Núcleos Regionais da secretaria e às Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal (ULSAV) para que se possa acompanhar a evolução da doença nos animais. E em caso de morte, realizar a coleta do material para diagnóstico. Os proprietários dos animais também devem informar sobre a existência de abrigos de morcegos hematófagos, que podem ser bueiros, casas abandonadas, ocos de árvores, cavernas e outros locais. “O Defis dispõe de equipes treinadas para esse trabalho. Elas são imunizadas contra a raiva antes de executar o trabalho de captura e monitoramento dos morcegos, que é uma das ações recomendadas pelo Ministério da Agricultura para o controle da doença”, diz Elzira.
VACINAÇÃO - Paralelamente a isso, o produtor deve vacinar seu rebanho contra a raiva bovina. A doença não tem cura e, uma vez contaminado, o animal morre. A doença pode ser transmitida de animais para humanos, levando-os à morte. Nos animais de criação a vacinação é feita a partir dos três meses de idade, com reforço após 30 dias, e depois uma vez por ano. Proprietários das áreas próximas onde tenham sido identificados casos de raiva bovina devem vacinar seus rebanhos e também animais domésticos. “Embora a vacina não seja obrigatória no Estado todo, ela é recomendada nas regiões endêmicas. É uma vacina de custo baixo e bastante eficaz”, esclarece Elzira Pierre. No caso das pessoas que tiveram contato com animal positivo para a raiva, é feita a notificação à Secretaria da Saúde, que avaliará a necessidade ou não de vacinação pós-exposição. Os primeiros sintomas apresentados pelos bovinos infectados são perda de apetite, salivação, inquietação e mudança de hábitos, isolando-se dos demais animais do rebanho. O vírus acaba paralisando os membros posteriores dos animais, o que causa dificuldade de locomoção.

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