10/01/2012

O ESQUEMA QUE ASSALTAVA O CONSUMIDOR

A fraude que usa controle 
remoto para lesar consumidor em postos de combustíveis pode estar presente em várias cidades do Paraná
VEJA VÍDEO COM prisão e detalhes do golpe

É vergonhosa a situação em que donos de Postos de Combustíveis matinham um esquema que  assaltava o consumidor colocando menos gasolina no tanque do que o indicado na Bomba;   como se não bastasse os  combustíveis  adulterados e tantas outras fraudes. A denúncia foi feita pelo Fantástico da Rede Globo e na segunda-feira, 09, foi preso o homem acusado de comandar um esquema de fraude em bombas de postos de combustíveis em Curitiba. Ele foi preso temporariamente. A Justiça também determinou a quebra dos sigilos bancário e telefônico do empresário. Ainda na segunda, foram apreendidos documentos e equipamentos na sede da empresa de Cléber que podem ajudar nas investigações. De acordo com a polícia, todas as pessoas envolvidas com a empresa dele serão ouvidas, e também os donos dos postos que recebem a manutenção da empresa dele. PARANÁ - Pelas informações, Curitiba é a sede do esquema de fraude em bombas de combustíveis. Consumidores em outras duas capitais – São Paulo e Rio de Janeiro e há desconfianças que em cidades do interior do Paraná como Apucarana, Londrina, e Maringá, também teriam sido lesados . A fraude é feita com o auxílio de um controle remoto. A denúncia foi apresentada pelo programa Fantástico, da Rede Globo, na noite de domingo (8). A irregularidade foi comunicada ao governador Beto Richa e ele determinou que seja investigado se funcionários públicos participaram do esquema. O golpe dificilmente é percebido pelo consumidor. A bomba de combustível é fraudada com o auxílio de uma placa eletrônica. O mecanismo irregular seria ligado e desligado – em caso de fiscalização – com apenas um toque no botão de um controle remoto. Quando acionado, a bomba abastece com menos combustível do que o que consta no painel do equipamento. Cléber Salazar, que seria o operador do esquema denunciado, afirmou que a fraude está em funcionamento em 30 ou 40 postos de Curitiba. De acordo com o Fantástico, não adianta conferir a marcação na bomba. O consumidor não leva a quantidade que pagou e que supostamente está indicada no equipamento. Os consumidores foram lesados em até 1,4 litros em cada 20 litros abastecidos, de acordo com a reportagem. Salazar foi ouvido pela reportagem do Fantástico e negou que haja adulteração. Ele disse que tem autorização para mexer nas bombas de combustível. A Delegacia de Estelionato afirmou que investiga o caso e que outras duas pessoas são suspeitas de gerenciar o esquema. A informação foi divulgada pelo telejornal RPCTV 1.ª edição desta segunda-feira (9). Donos de postos de combustíveis eram coniventes com a fraude.

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