22/01/2012

LITORAL DO PARANÁ - "Água viva no ataque"

Litoral tem mais 819 casos de queimadura por água viva; total na temporada chega a 2.889 
Mais 819 casos de acidentes com águas-vivas foram registrados no Litoral paranaense na sexta-feira (20). Embora alto, o número é inferior ao da véspera, quando os registros de queimaduras chegaram a 1.223. Para o comandante do Corpo de Bombeiros na Operação Verão, tenente-coronel Edemilson Barros, a redução pode estar relacionada às medidas de prevenção, reforçadas depois da grande incidência do problema na quinta-feira. “Todos estão em alerta. Reforçamos as orientações e os banhistas têm buscado mais informações sobre a situação das praias nos postos de salva-vidas”, afirmou. Desde o início da temporada, o Corpo de Bombeiros já registrou 2.889 casos de queimaduras por água-viva. O número é mais de quatro vezes superior ao da temporada anterior, quando foram registrados 541 casos. As ocorrências concentram-se principalmente em Guaratuba e Matinhos. Dos 819 casos registrados sexta-feira, 566 aconteceram em Matinhos e 217 em Guaratuba. O tenente-coronel Edemilson Barros afirma que o trabalho de orientação vai continuar e que todas as autoridades das áreas de segurança e saúde estão em alerta. “Esperamos a redução destes números, mas caso ocorra um aumento de registros, a praia pode ser momentaneamente interditada com o hasteamento de bandeira dupla vermelha”, afirmou.
COMO AGIR – Em caso de queimadura, o banhista deverá procurar imediatamente um guarda-vidas. “A pessoa deve lavar o ferimento com água do mar e procurar imediatamente um guarda-vidas”, explicou o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz. “Eles estão preparados para fazer o primeiro atendimento, com a aplicação de vinagre, para neutralizar a dor. Em seguida o paciente deve procurar atendimento médico no serviço de Saúde do Litoral.” A orientação é que a vítima evite esfregar as mãos ou as unhas, ou mesmo tecidos no ferimento, para evitar estourar as cápsulas do veneno do animal. “Nunca se deve colocar água doce no local atingido, pois isso poderá agravar o problema”, reforça. A queimadura por água-viva ocorre quando o banhista encosta acidentalmente no animal. Por isso, ao observar a ocorrência de águas-vivas na praia, deve-se evitar entrar no mar ou mesmo tocá-las quando estão aparentemente mortas na areia.
SINTOMAS - O contato com a água-viva causa dor imediata, de forte intensidade, com sensação de ardência. Pessoas mais sensíveis ou alérgicas podem ter reações mais intensas, como náuseas, vômitos ou dificuldade para respirar. O acidentado deve sair da água e buscar atendimento médico, para o tratamento da dor e das complicações.
ESTUDO – A Secretaria de Estado da Saúde está fazendo um estudo para apurar as causas do aparecimento das águas-vivas no Litoral do Paraná e trabalha com diversas hipóteses, entre elas o desequilibro ambiental.

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