05/03/2012

EXCLUSIVO – Rio Ivaí pode ganhar seis Hidrelétricas no Vale do Ivaí

Informações levantadas pela Rádio Nova Era confirmam oficilamente os Estudos de um Consórcio que pretende construir seis usinas ao longo do Rio Ivaí  entre São Pedro e Rio Branco do Ivaí
Essa é a Barragem da Usina Mauá,  no Rio Tibagi, modelo parecido com o que deve ser construído no Rio Ivaí

Modelo de Barragem que consta no Site da empresa SETA
No Salto Fogueira na divisa de Borrazópolis com São João do Ivaí há uma grande possibilidade de uma hidrelétrica ser construída


A reportagem da Rádio Nova Era, através do Repórter Ronaldo Alves Senes, o “Berimbau” conversou com representantes da“SETA” , que é uma empresa com qualificação e experiência no assessoramento e na prestação de serviços em empreendimentos com significativo impacto ambiental, como no caso de Aproveitamentos Hidrelétricos, Mineração, Prospecção de Gás Natural e Petróleo, Reflorestamentos, Perímetros Irrigados e Assentamentos Rurais, dentre outros. A empresa lidera um consórcio que está fazendo estudos para construção de usinas de energia (Hidrelétricas) ao longo do Rio Ivaí, no trecho que corta a região Vale do Ivaí no norte do Paraná. Pelo projeto protocolado desde  2010 na ANEEL- Agencia Nacional de Energia Elétrica, que regula o setor, cerca seis usinas de pequeno porte ou duas ou três usinas maiores (Grande porte) podem ser construídas de São Pedro do Ivaí até Rio Branco Ivaí. No Bairro Saldo Fogueira, em Borrazópolis na Divisa com Lidianópolis, São João do Ivaí e outras cidades como Kaloré, há uma grande possibilidade da implantação de usinas. No Site da ANEEL, a informação é que existe um projeto em fase de análise da ERSA - Estudos e Desenvolvimento de Projetos S.A., coordenado pela Geração Paranapanema S.A., J. Malucelli Energia S.A. e Minas PCH S.A. Por telefone nossa reportagem falou com um senhor de nome Marcio, que é representante da SETA – Ele disse que nem tudo pode se divulgado porque existe uma cláusula de sigilo. “Esse empreendimentos está sendo pleiteado por um consórcio liderado pela “MINAS PCH” de Minas Gerais que inclusive envolve o Grupo JMalucelli do Paraná. Eu acredito que em dois ou três meses o projeto já estará aprovado, mas depois disso ainda deve demorar no mínimo uns 4 anos para começar a construção” disse por telefone o representante da SETA CONSULTORIA. Nossa reportagem também conseguiu falar com Rafael Peixoto, que é o representante da Minas PCH S.A, e ele confirmou que o consórcio pretende construir as usinas ao logo do Rio, mas também alegou sigilo de informações e disse que num momento oportuno, todos os detalhes e um material de divulgação será veiculado. “Esses estudos foram apresentado para ANEEL, e eles estão em análises, mas assim que eles forem aprovados e publicados no Diário oficial eles se tornarão públicos” Afirmou Peixoto. A Rádio Nova Era, recebeu também várias reclamações de moradores da zona rural de Borrazópolis, Kaloré e São Pedro do Ivaí, que estariam sendo pressionados a aceitar uma proposta de venda de suas propriedades como uma imposição, mas as duas empresas (Seta e Minas PCH) negaram os fatos, apenas a SETA, disse que o consórcio pode se adiantar e ir previamente fazendo um levantamento e uma pré negociação com os Produtores, algo que no futuro terá que ser apresentado ao Governo Federal, mas algo alem disso, como qualquer tipo de ameaça ao agricultores, é improvável. O Prefeito Edmilson Luis Stencel, de Kaloré, também falou com representantes da seta, a exemplo do que foi informando a Rádio Nova Era, ele também recebeu alguns esclarecimentos. Extraoficialmente sabemos que cada usina de pequeno porte, dependendo da condição do rio, pode inundar cerca de 300 hectares por causa da barragem, e que do Município de Rio Branco do Ivaí a São Pedro do Ivaí, cerca 1000 mil alqueires podem ficar embaixo d’água, caso todos os projetos sejam aprovados e autorizados pela ANEEL.
ESPECULAÇÃO - No Salto Fogueira, em Borrazópolis, a possibilidade de indenização por parte do Consórcio e a valorização das propriedades existentes no local, já é um fato. Segundo os produtores, já existem vários interessados tentando comprar pequenos sítios que margeiam o rio para depois negociar valores mais altos com o governo Federal. Mas também há pequenos agricultores familiares que moram há muitos anos no local, e que estão preocupados e não aceitam vender suas terras, inclusive um agricultora, esposa de um produtor, afirmou que o marido não consegue mais dormir e vem vivendo um clima de stress temendo a desapropriação de sua propriedade. Empresários da região, acreditam que caso as hidrelétricas sejam construídas, haverá um grande desenvolvimento de todo Vale do Ivaí, e que esse é um sonho que só trará riquezas.
OUÇA AQUI A REPORTAGEM COMPLETA - Entrevistas com os representantes das empresas e o comentário do Radialista Berimbau.




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