Habitação é tema na Câmara de Apucarana

Moisés Andrade, chefe do escritório regional da Cohapar, falando na tribuna da Câmara

Os investimentos em Apucarana na área de habitação estiveram em pauta nesta semana na Câmara Municipal. O tema vem sendo destacado pelos vereadores, que recebem várias reclamações de empreendimentos atrasados ou de falta de projetos para as famílias de menor poder aquisitivo. Atendendo a uma solicitação da vereadora Lucimar Scarpelini (PP), o gerente da Caixa Econômica, Luiz Carlos Pedroso, esteve falando sobre os investimentos do governo federal no setor. Também esteve presente o chefe do escritório regional da Cohapar, Moisés Andrade. De acordo com Pedroso, pelo Programa Minha Casa Minha Vida, com recursos do FAR e FGTS, são 427 unidades, já assinadas, num total de investimentos da ordem de R$ 27,8 milhões. Outras 852 unidades, segundo ele, estarão sendo destinadas para famílias com ganho na faixa até três salários mínimos. “Para famílias de três a dez salários mínimos, estão em tramitação outras 460 unidades, num investimento de cerca de R$ 40 milhões. Além disso, temos 368 unidades em fase de construção, num investimento de R$ 26 milhões”, ressalta Pedroso. Os apartamentos encontram-se nesta faixa. Lucimar e Marcos Martins (PTC) questionaram o atraso em empreendimentos já iniciados e mais agilidade nos que estão em tramitação. Já Moisés Andrade informou que a meta do governador Beto Richa é construir 100 mil moradias ao longo do mandato, numa média de 25 mil unidades por ano. “O governo acredita no resgate da família através da habitação. Portanto, os investimentos devem ser significativos nesse setor”, reforçou. Ainda de acordo com Moisés, no próximo dia 30 o secretário da Habitação, Mounir Chaowiche, estará em Apucarana para o programa Morar Bem Rural. “Vamos fazer uma grande mobilização em toda a Amuvi e junto a órgãos que atuam no meio rural, como a Emater e os sindicatos. O evento provavelmente será na Fecea e será um momento importante para este programa que visa também melhorar o padrão habitacional no campo”, finalizou Moisés Andrade.