17/09/2011

"COLUNA DO PE. NATALÍCIO" "DESEJO ARDENTE" (Lc 9, 51-56)

Nas Paróquias onde desempenho meu trabalho presbiteral, sempre procuro valorizar o Padroeiro ou Padroeira. Assim foi em São João do Ivai, cujo Padroeiro é São João Batista. Ali foi minha primeira Paróquia. A mesma coisa aconteceu na minha segunda Paróquia: Bom Jesus de Ivaiporã. Aqui em Marilândia do Sul, o projeto continua. Procuro enfatizar a importância de Nossa Senhora das Dores na vida da gente. Ela é Padroeira desta Paróquia que foi criada em 1.938. É a mais velha da diocese de Apucarana! Como forma de valorizar o Padroeiro ou Padroeira. procuro realizar, todos os anos, a Festa Paroquial na sua data comemorativa. Procuramos dar um destaque especial pra essa festa evitando fazer outras festividades durante o ano. Esta Festa Paroquial tem tres objetivos: Religioso, Recreativo e Financeiro. Com o resultado financeiro, procuramos realizar grandes obras paroquiais. Uma vez que, com o Dízimo, a Paróquia se mantém no seu dia a dia. Portanto, em cada Festa tem sempre uma destinação especial para as ofertas e doações. Nos preparativos da Festa é montada uma Equipe Central que orienta as várias equipes de trabalho. Uma dessas equipes é a da Campanha de Gado (suíno, bovino, caprino, ovino, etc). Eu acompanho esta equipe nas visitas aos pecuaristas e agricultores. Aproveito para abençoar a propriedade, agradecer as doações e abençõo uma porção de sal para ser usado na alimentação das pessoas e dos animais. Nessas visitas, a gente tem surpresas incríveis. De um lado a gente recebe ofertas valiosas de pessoas de poucas posses. Por outro lado pessoas de muitas posses recusam-se a colaborar. No primeiro caso a gente fica emocionado e implora poderosas bençãos sobre aquela família! No segundo caso a gente fica chateado e irritado com a recusa. Sente rejeitados e reprovados na obra que estamos fazendo. As orações são feitas e as bençãos são dadas, mas sentimos uma dor no peito e até uma certa revolta. É por isso que entendo a reação de João e Tiago, quando queriam pedir fogo sobre os Samaritanos. O povo da Samaria não quis hospedar o Salvador da Humanidade. Aquilo foi uma injustiça; uma ingratidão. Mas Jesus não autorizou que queimassem aquelas pessoas e ainda deu uma "bronca" terrivel nos Apóstolos (Lc 9, 51-56). A "bronca de Jesus" aos Discípulos, vale até hoje. Não devemos ser dominados pelo espírito de ódio e vingança. De fato Jesus veio ao mundo, não para perder as vidas mas, para salvá-las. Percebo então que precisamos (eu preciso) progredir no processo de conversão. Não adianta ficar com ódio, com raiva ou até desejar mal para as pessoas sovinas e avarentas. Devemos rezar pela conversão delas. Mas ao mesmo tempo devemos rezar pela nossa conversão afim de pensarmos como Jesus pensou, viver como Ele viveu, sonhar como Ele sonhou e Amar como Ele Amou! Vale a pena cantar isso junto com Pe. Zezinho. Na obra da conversão é preciso trabalho comunitário. É bom ficarmos juntos no trabalho e unidos na oração...


ORAÇÃO:

Ó Deus! Pai de Poder!
Pelo Vosso Poder Infinito:
- Protejei-nos contra o desejo de vingança!
- Fortalecei-nos no sentimento de partilha!
- Multiplicai as Bençãos para as pessoas solidárias!
- Convertei as pessoas avarentas para o desejo de partilha!
- Acolhei nossa gratidão pelas pessoas que praticam a Partilha...
AMÉM!

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