06/01/2011

OPOSIÇÃO EM APUCARANA

Câmara deve endurecer tom de oposição em Apucarana

Foto- Júnior da Femac, Luiz Brentan, Lucimar Scarpelini, Alcides Ramos, Marcos Martins e Valdir Frias, o núcleo que garantiu a vitória da nova mesa na Câmara de Apucarana

A eleição da nova mesa executiva, encabeçada por Alcides Ramos Júnior (DEM), deve endurecer o tom de oposição na Câmara de Apucarana. Os seis vereadores que comandaram todo o processo para a eleição da mesa têm tido um discurso crítico nos últimos meses. Além de Alcides, o grupo é formado por Lucimar Scarpelini (PP), Júnior da Femac (PDT), Marcos Martins (PTC), Luiz Brentan (PSDB) e Valdir Frias (PTB). Ao grupo se somam outros vereadores que têm tido postura independente na Câmara e que também têm feito duras críticas a vários setores da administração, como Aldivino Marques, o “Val”, do PSC, e José Airton Araújo, o “Deco”, do PR. Até o ex-presidente, Mauro Bertoli (PTB), da linha moderada, perdeu as estribeiras algumas vezes, principalmente ao cobrar mais investimentos nas estradas rurais e em segurança para os distritos. “Eu acho que a postura da maioria da Câmara deve ser de oposição, mas oposição às coisas que estão erradas na administração. Não será, certamente, uma oposição raivosa, nem no âmbito pessoal”, afirma Alcides Ramos. Para ele, a maturidade política dos vereadores deve manter o debate do novo ano legislativo, que se inicia em fevereiro, em bom nível. “O que for bom para Apucarana, vai ter o apoio e a aprovação da Câmara. O que for ruim, será combatido com determinação e coragem. É isso que o eleitor espera de todos nós”, acrescenta o presidente. “A Câmara terá total independência da Prefeitura, isso eu posso garantir”, acrescenta. Apoio fechado mesmo, o prefeito João Carlos de Oliveira (PMDB) só tem encontrado junto aos vereadores Telma Reis, do seu partido, e Carmelo Ribeiro (PR). Mesmo assim, Telma Reis já anunciou que está deixando a liderança de João Carlos na Câmara. Nos bastidores, especula-se que o prefeito entregará o cargo a Carmelo Ribeiro. A retomada dos trabalhos no Legislativo deverá ser das mais movimentadas. No final do ano passado, foi aprovado um pedido para a instalação da CPI da Dívida Pública. Além disso, os vereadores estão por conta com a “novela” da instalação da Unifrango no município, enrolada desde 2007. O assunto, segundo o promotor Eduardo Cabrini, passará a ser investigado neste ano também pelo Ministério Público. Para piorar, também teve forte repercussão na Câmara a notícia de que estaria havendo corrupção no recebimento de IPTU e ITBI na Prefeitura, outro escândalo que já está nas mãos de Cabrini.

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