28/01/2011

CASO DO PARANÁ - GANHA DESTAQUE NACIONAL

Ex-comandante dos Bombeiros é suspeito de cometer crimes em série no Paraná, caso ganha repercussão nacional-


A avó de uma das vítimas não se conforma que o neto tenha sido morto porque usava drogas. “Não deu condição do meu neto se defender. Vem atirando como se meu neto fosse um cachorro." O rapaz foi uma das nove pessoas, que, segundo a polícia, foram mortas em Curitiba nos últimos seis meses pelo coronel Jorge Luiz Thais Martins, ex-comandante do Corpo de Bombeiros do Paraná. Todas eram usuárias de drogas. Mesmo perfil dos dois suspeitos pelo assassinato do filho do coronel, um rapaz de 27 anos, morto numa tentativa de assalto, em outubro de 2009, em frente à casa da namorada. Eles foram presos, mas libertados pouco depois, por falta de provas. Policiais que investigaram as mortes descobriram que o coronel escolhia as vítimas entre pessoas que iam comprar drogas no mesmo bairro onde o filho dele foi morto. Quando se convencia de que se tratava de usuários, ele descia do carro, e atirava para matar. Fazia isso sempre de madrugada e não escondia o rosto. A polícia investiga a participação de outras pessoas, inclusive policiais militares. Eles teriam sido vistos junto com o bombeiro no local de um dos crimes. É o que contam as testemunhas. "Escutei mesmo de alguns policiais: vocês ficam aí, vocês ficam aí marcando, que daqui a pouco vocês vão encontrar o de vocês. Logo ele chegou e já foi atirando e matando”. “Corri, dei uma volta no quarteirão, retornei, observando de longe, assim, vi que ele estava tranquilamente, do lado da viatura, conversando com os policiais, inclusive eu achei estranho que a polícia chegou muito rápido”. O rapaz conversando normalmente, como se fossem amigos íntimos, normal, como se nada tivesse acontecido". O advogado diz que não há provas contra o coronel. “Absolutamente nenhuma. Me admira muito, não só esse delegado incompetente, como o ministério cair numa dessa, e o próprio juiz ainda decretar", diz o advogado do acusado. Mas três sobreviventes que escaparam dos ataques disseram à polícia que o atirador era o coronel. “Me mostraram umas dez fotos assim, quando eu vi, é inesquecível", diz uma testemunha.

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