ELEIÇÕES FORA DO TEMPO - Amarre as calças quem comprou votos para se eleger ...

Três municípios têm novos prefeitos no Paraná, as eleições ocorreram neste domingo

A Justiça Eleitoral realmente está rigorosa, e mudou, a prova é que mais três municípios voltaram às urnas neste domingo (11) para eleger prefeitos e vices que comandarão as prefeituras até o final de 2012. A eleição mais disputada ocorreu em Ângulo, no Norte do Paraná. O presidente da Câmara e prefeito interino, Moisés Gomes da Silva (PP), foi eleito neste domingo o novo prefeito da cidade por apenas 10 votos de diferença sobre o seu adversário, Antonio Casalho Romano (PDT). Ele teve 1.049 votos contra 1.039 de Romano. O prefeito eleito em 2008, Erivaldo Lourenço da Silva (PMDB) foi cassado pela Justiça Eleitoral sob acusação de compra de votos e abuso do poder econômico. O prefeito interino de Doutor Ulysses, na região metropolitana de Curitiba, Josiel do Carmo dos Santos (PR) também foi eleito prefeito. Ele recebeu 2.058 votos contra 1.814 de José Luiz da Silva (PSDB). Santos havia sido eleito vereador em 2008 e administrava a prefeitura desde novembro do ano passado, quando o então prefeito Pedro Junior Anselmo de Assis foi cassado por denúncia de compra de votos. A eleição fora de época quebrou a rotina na pequena e esburacada cidade. “Fiz a minha obrigação, agora quero ver o que o prefeito vai fazer por nós”, disse a dona de casa, Maria de Lurdes Lemos, de 44 anos. “Espero que o novo prefeito faça alguma coisa na cidade, que está virada em buracos”, comentou o aposentado, José Santana, de 62 anos. Valmor Vanderlinde (PP) foi eleito prefeito de Enéas Marques, no Sudoeste do Paraná, com 2.129 votos. O concorrente, Maikon Parzianello (PSDB), teve 2.003 votos. Nas eleições de 2008, Vanderlinde tinha perdido a eleição por apenas quatro votos. O primeiro colocado, Helio Parzianello, pai de Maikon, teve o registro de sua candidatura cassado por compra de votos. A prefeitura estava sendo administrada pelo presidente da Câmara, Luci Menin (PMDB). Em Município, onde prefeitos respondem processos de compra de votos ou outros, o temor acaba aumentando.