15/03/2010

POLÍCIA DO PARANÁ PRENDE ASSASSINO DE CARTUNISTA

Suspeito de matar Glauco e o filho dele é preso pela PF na ponte da Amizade

(Cartunista/ Acusado do crime)

Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, de 24 anos, acusado de matar o cartunista Glauco Vilas Boas e seu filho Raoni, foi preso por volta da meia-noite tentando atravessar a ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu (PR), em direção ao Paraguai. De acordo com a Polícia Federal, Carlos Eduardo estava em um carro roubado e teria atirado contra os agentes, ferindo um deles no braço. Cadu, como é conhecido o estudante, teve a prisão preventiva decretada na sexta-feira. A informação foi mantida em sigilo pela polícia.

VIÚVA FALA SOBRE O CRIME Ontem, a viúva (Bia) do cartunista Glauco, assassinado em São Paulo falou pela primeira vez sobre o crime, que ela viu de perto. Uma madrugada de pesadelo, tortura e assassinatos. Ela foi entrevistada pelo Fantástico. Dentre as informações, ela disse que não tem a menor idéia do motivo do crime, e que era mais ou menos uma meia-noite e meia, quando ela estava com Glauco deitados, assistindo a um filme na televisão, e a filha chegou a chamando pelo lado de fora da casa. A viúva disse que achou estranho, porque ela tem a chave da casa, e partir deste instante todo drama começou. Ela desceu com o marido e foram reféns. Bia conta que se ajoelhou e implorou para que Cadu parasse, mas ele matou o filho que chegou e foi socorrer o pai, e também matou Glauco com o primeiro tiro no rosto a queima roupa.

ENTERRO- Os corpos do cartunista Glauco Villas Boas e de seu filho Raoni Villas Boas, assassinados na madrugada de sexta-feira (12) no Jardim Santa Fé, extremo norte de Osasco, no limite com Barueri, na Grande São Paulo, foram enterrados na manhã deste sábado (13) no cemitério Gethsêmani Anhanguera, na capital paulista. Amigos, parentes e seguidores da Igreja Céu de Maria, comunidade religiosa do Santo Daime, participaram da cerimônia. O caixão de Glauco foi coberto com uma bandeira de seu time, o Corinthians, e o do seu filho levava uma bandeira do São Paulo. Os dois caixões também foram cobertos por bandeiras do Santo Daime. Antes do sepultamento, seguidores da Igreja Céu de Maria, criada por Glauco, entoaram cânticos, alguns dos quais compostos pelo próprio cartunista.

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