02/03/2010

Conesa aprova o fim das campanhas de vacinação contra febre aftosa no Paraná

O Conselho Estadual da Sanidade Agropecuária (Conesa) aprovou nesta segunda-feira (01), por unanimidade, durante reunião extraordinária, a suspensão das campanhas de vacinação contra febre aftosa no Paraná. Imediatamente à aprovação, o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, encaminhou o pedido ao ministro da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento, Reinhold Stephanes, para que o Estado seja reconhecido pelo Ministério da Agricultura como área livre de febre aftosa sem vacinação. Bianchini justificou ao ministro que esse pedido é uma decisão de governo e que o programa de sanidade agropecuária no Estado terá continuidade, apesar da proximidade de troca de governo. O secretário destacou que o Paraná se sente seguro com essa tomada de decisão, em função dos investimentos significativos em infraestrutura técnica na sanidade agropecuária, que respalda a medida. Lembrou ainda que esse processo ganhou força com o envolvimento da iniciativa privada e dos criadores paranaenses. Para o ministro Reinhold Stephanes, esse passo aumenta a responsabilidade do Estado. Mas ressaltou que acredita no sucesso Da medida porque o Paraná fez um trabalho muito bom na área da sanidade agropecuária e o importante é que tanto o Estado como os produtores também querem alcançar essa condição de área livre de febre aftosa sem vacinação. O secretário nacional da Defesa e Sanidade Agropecuária, Inácio Kroetz, presente à reunião, também considera madura a opção feita pelo Paraná. O presidente da Federação da Agricultura do Paraná, Ágide Meneguette, um dos incentivadores da parceria entre o poder público e a iniciativa privada na questão de sanidade agropecuária, disse que o próximo passo do Estado é conseguir o reconhecimento internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação. Ágide justificou que no Paraná prevalece uma estrutura fundiária constituída por pequenas e médias propriedades, que não permite muito ganho em escala. “Por isso, a comercialização dos produtos paranaenses deve ter um diferencial que será a sanidade”, disse.

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