17/01/2010

Familiares fazem última despedida a Zilda Arns em enterro reservado

Embora portas do Cemitério Muncipal do Água Verde tenham ficado fechadas ao público em geral, cerca de 200 pessoas estavam em frente ao local no momento da chegada do caixão
O sepultamento do corpo da médica pediatra e sanitarista Zilda Arns, que ocorreu por volta das 16h50 deste sábado (16) no Cemitério Municipal do Água Verde, em Curitiba, marcou a última despedida dos familiares à fundadora da Pastoral da Criança. No enterro, Zilda foi lembrada pelo primo de Zilda e bispo prelado de São Félix do Araguaia (MT), Dom Leonardo Steiner, como "um exemplo de mulher e de mãe". A cerimônia foi restrita à família e amigos próximos, e ocorreu quatro dias após a morte da missionária, vítima do terremoto que arrasou o Haiti na última terça-feira (12). "Doutora Zilda foi uma mulher que deixou um grande legado para a Igreja. Somos gratos por tudo o que ela fez", definiu Steiner. Apesar da restrição à entrada da população em geral, de acordo com a Guarda Municipal, cerca de 200 populares estavam em frente ao cemitério no momento em que o caminhão do Corpo de Bombeiros com o caixão de Zilda chegou. Ainda antes de a urna funerária descer do veículo, o público aplaudiu, em memória à médica. O mesmo gesto havia sido realizado na saída do caixão do Palácio das Araucárias, cerca de 40 minutos antes. Oficialmente, a última despedida pública à missionária ocorreu durante a missa de corpo presente, que ocorreu entre as 14h20 e as 15h30. A cerimônia, presidida pelo cardeal e arcebispo primaz do Brasil Dom Geraldo Majela Agnello, foi marcada pela comoção tanto dos estiveram no salão do Palácio das Araucárias, onde ocorreu o missa, como das pessoas que estavam do lado de fora do prédio e assistiram ao culto por meio de telões. A estimativa da Polícia Militar (PM) é que entre 150 e 200 pessoas tenham acompanhando o culto pelos telões e outras 150 do lado de dentro do Palácio. O velório, por outro lado, contou com uma presença muito maior de admiradores. Entre as 11h20 de sexta-feira (15) e as 13h30 deste sábado, quando a visitação ao caixão foi aberta ao público, mais de 7 mil pessoas estiveram no Palácio das Araucárias, segundo a PM. Diversas autoridades, entre elas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vieram a Curitiba para o último adeus à médica.

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