27/01/2010

"ESQUENTA O DEBATE POLÍTICO NO PARANÁ"

Em entrevista a Gazeta do Povo, a Presidente do PT do Paraná informa a estratégia do Partido para as próximas eleições e diz porque não écandidata a vice-governadora.


Em entrevista ao colunista Celso Nascimento, publicada na edição destaquarta-feira na Gazeta do Povo, a presidente do PT do Paraná informaestratégia do Partido para as próximas eleições e diz porque não écandidata a vice-governadora. Leia a coluna na íntegra abaixo: Por que desperdiçar a oportunidade de eleger Gleisi Hoffmann senadora se oPT tem outros bons nomes a oferecer para vice de Osmar Dias? Essa era apergunta que se faziam alguns altos petistas em Brasília ontem após, maisuma vez, ouvir o PDT insistir na ideia de que a aliança com o partido sóserá boa se Gleisi sair da disputa pelo Senado. Nã-na-ni-na-não!, bradou a própria, não sem antes, contudo, cumprir o ritual da civilidade: “Fico muito honrada com a lembrança do meu no­­me, mas entendo que uma boa aliança se faz em torno de programas e não denomes”, afirmou. Para acrescentar em seguida: o PT tem um programa degoverno e um projeto político prioritário, que é o de dar continuidade aogoverno do presidente Lula elegendo para sucedê-lo a ministra DilmaRousseff. Gleisi lembrou que foi do PT a iniciativa de buscar no Paraná os partidosda base para constituir uma aliança que pudesse fortalecer esse projeto. OPDT foi um deles. O PT, a pedido do próprio presidente Lula, ofereceu seuapoio a Osmar Dias. Entretanto, até o momento, os pedetistas paranaensesnão manifestaram nenhuma disposição para assumir compromisso com osprogramas do PT e com a eleição de Dilma Rousseff. Ao contrário, só se tem notícia é de que algumas alas do PDT ainda trabalham para ressuscitar a aliança com o PSDB na esperança de que o prefeito Beto Richa ceda o lugar de candidato da oposição ao senador Osmar Dias. Para ela, não será a retirada de sua candidatura ao Senado para aplainar o caminho de Requião – como imagina o PDT – que irá trazer o PMDB pa­­ra aaliança em favor de Osmar Dias. “O governador Requião nunca nos pediuisso; além disso, ele não é um político que tenha medo de disputareleições.” Se o problema é o vice, o PT tem outros nomes Diante disso tudo, Gleisi acha prematura qualquer discussão sobre quem eve ser o vice de Osmar Dias. A prioridade, insiste, são os compromissos recíprocos em torno de programas de governo. Mas se o problema é achar um vice petista, seu partido tem outros nomes a oferecer, dentre os quais a presidente estadual do partido cita Jorge Samek (diretor-geral de Itaipu),o deputado Ângelo Vanhoni e o próprio marido, o ministro Paulo Bernardo. Sua candidatura ao Senado, por outro lado, é estratégica para o partido.“Como candidata a vice, tenho pouco a oferecer em termos eleitorais. Mas,como candidata ao Senado, uma eleição majoritária, crescem as chances de oPT, nas proporcionais, ampliar suas bancadas de deputados estaduais efederais”, argumenta. E vai mais fundo em suas dúvidas sobre a insistência do PDT em tê-la como vice: “O PDT comete um equívoco ao imaginar ser essa a única estratégiapara se agarrar, pois esquece que o grande eleitor chama-se Luiz InácioLula da Silva. É ele, e não qualquer candidato a vice-governador, que maisvai pesar na decisão dos eleitores”.

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